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Itaú quer deixar imagem de banco tradicional de lado, mas desafio é grande

06 jun 2021, 18:02 - atualizado em 06 jun 2021, 18:02
Itaú
“Mudar a cultura de um banco do porte do Itaú não é tarefa fácil”, afirma Ágora Investimentos (Imagem: YouTube/Itaú)

O Itaú (ITUB4) está focado em acelerar seu crescimento por meio da expansão de sua base de clientes e incorporação de uma mentalidade digital. A mensagem foi transmitida pela alta administração na quarta-feira, em evento com investidores.

Segundo a Ágora Investimentos, o tom do discurso é positivo, pois mostra que a companhia está se preparando para competir com as fintechs e os novos players do setor financeiro. No entanto, a corretora reconheceu que o banco tem um grande desafio para superar.

“As principais lacunas entre bancos grandes/tradicionais e novos/pequenos players/fintechs são em termos de agilidade e flexibilidade para desenvolver novos produtos e serviços, e em termos de experiência do cliente, sendo que a mentalidade digital presente nos novos players é fundamental para esse desenvolvimento. No entanto, notamos que a implementação dessa estratégia deve ser um grande desafio para o Itaú, pois mudar a cultura de um banco do porte do Itaú não é tarefa fácil”, comentam os analistas Gustavo Schroden e José Cataldo.

Outro ponto que eles veem como empecilho para o modelo do Itaú é a manutenção das agências. A companhia quer adotar uma mentalidade digital, mas pretende manter os espaços físicos – o que, na visão da Ágora, afeta a competitividade da empresa.

Guidance

A administração reafirmou seu guidance para 2021. Pelas projeções do Itaú, os empréstimos devem crescer entre 5,5% e 9,5%, impulsionados por pessoas físicas (financiamento imobiliário, automóveis e empréstimos ao consumidor).

Os encargos de provisão devem estar no limite inferior da faixa de orientação de R$ 21,3 bilhões a R$ 24,3 bilhões. As receitas de tarifas devem crescer entre 2,5% e 6,5%, enquanto a variação das despesas operacionais previstas vai de -2 a +2%.

A administração destacou que os dividendos devem permanecer em 25% neste ano.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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