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Lucro do Itaú cresce 7,1% e chega a R$ 6,9 bilhões

02 maio 2019, 19:20 - atualizado em 02 maio 2019, 20:07
Segundo o banco, o principal destaque positivo foi a redução de 5% das despesas não decorrentes de juros (Imagem: Equipe Money Times)

O lucro líquido recorrente do Itaú Unibanco (ITUB4) atingiu R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre de 2019, crescimento de 7,1% na comparação com o ano anterior, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (02). O  retorno recorrente sobre o patrimônio líquido foi de 23,6%, alta de 1,4 ponto percentual na mesma base de comparação (22,2%).

Segundo o banco, o principal destaque positivo foi a redução de 5% das despesas não decorrentes de juros como resultado da despesa de pessoal sazonalmente menor no período e menores despesas com serviços de terceiros.

“A economia teve um início de ano com desempenho mais modesto do que as expectativas apontavam, refletindo, em parte, a incerteza sobre a trajetória fiscal do País. Seguimos confiantes na retomada do crescimento sustentável, para a qual é imprescindível a Reforma da Previdência”, disse Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco.

Carteira de crédito

A carteira de crédito total ajustada atingiu R$ 647,1 bilhões ao final de março de 2019, com crescimento de 7,7% em 12 meses. O banco registrou expansão da concessão de crédito, com aumento da demanda de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas, o que resultou em crescimento de 12,7% e 17,6% nessas carteiras, respectivamente.

Já a carteira de grandes empresas, apesar da demanda ainda fraca, apresentou recuperação de originação, que cresceu 18% em comparação com o mesmo período de 2018.

“Desde o ano passado, temos observado um crescimento da demanda de pessoas físicas e pequenas e médias empresas por crédito. Neste primeiro trimestre de 2019, especialmente no mês de março, notamos também uma melhora na demanda das grandes empresas, o que se refletiu em um expressivo crescimento da originação, que avançou 18% em relação ao mesmo período de 2018″, explica Milton Maluhy, Vice-Presidente Executivo, CFO e CRO do Itaú Unibanco.

Margem financeira com clientes

Na comparação com o mesmo período do ano anterior o crescimento foi de 7,6%, a R$ 16,424 bilhões e ocorreu em função do melhor mix e do aumento do saldo médio.

“Esses efeitos foram parcialmente compensados por menores spreads na carteira de crédito. Destaque também para a maior margem financeira com clientes nas operações da América Latina (ex-Brasil)”, aponta o banco.

Custo do crédito

O custo do crédito permaneceu praticamente estável (+0,4%), em R$ 3,8 bilhões, com o aumento das despesas de provisão sendo compensado pela redução do impairment de títulos privados no Banco de Atacado no Brasil.

Receitas de serviços e resultado de seguros

Em relação ao mesmo período do ano anterior houve crescimento de 1%, para R$ 10,228 bilhões. O Itaú destaca o avanço na administração de fundos devido ao aumento do saldo dos ativos sob administração e com assessoria econômico -financeira e corretagem, em função do impacto positivo do investimento na XP Investimentos.

“Esses efeitos positivos foram parcialmente compensados pela menor receita em adquirência, devido à maior concorrência nesse setor”, explica o Itaú.

Índice de inadimplência

O indicador total de inadimplência apresentou crescimento de 0,1 ponto percentual no trimestre em relação ao último de 2018. Isso foi resultado do aumento da inadimplência de grandes empresas no Brasil, principalmente devido à rolagem de clientes específicos que estavam em atraso entre 15 e 90 dias no trimestre anterior.

“Destaque para a contínua melhora do indicador da carteira de micro, pequenas e médias empresas no Brasil, que
reduziu 0,3 p.p. e atingiu o menor nível desde a fusão entre Itaú e Unibanco”, diz a empresa.

Já na comparação com um ano antes, a inadimplência total foi de 3,02%, ante 3,1% em março de 2018.

Veja a íntegra do resultado:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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