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M. Dias Branco (MDIA3) cita recorde desde IPO e aponta 2 motivos para apostar na tese

22 ago 2023, 10:26 - atualizado em 22 ago 2023, 15:42
M. Dias Branco
De acordo com diretor de RI da M. Dias Branco, a queda das commodities, em especial o trigo, favoreceu os resultados no 2T23 (Imagem: M.Dias Branco/Youtube)

Agro Times conversou com Fabio Cefaly, diretor de relações com investidores da M. Dias Branco (MDIA3) sobre os resultados da empresa no segundo trimestre de 2023 (2T23).

No período, a companhia reportou receita líquida de R$ 2,8 bilhões, com alta de 14% na comparação com segundo trimestre de 2022 (2T22) e avanço de 15% frente o 1T23.

Dessa forma, Cefaly destaca que o crescimento da receita se dá pelo aumento no preço médio e no crescimento dos volumes.

“Além disso, vimos no curto prazo uma redução nos custos, algo que é positivo para a evolução sequencial das nossas margens, tanto margem bruta como margem Ebitda. A margem Ebitda totalizou R$ 377 milhões, alta de 6% frente o ano passado e crescimento de 117% ante o 1T23”, explica.

Os motivos para apostar na tese da MDIA3

De acordo com diretor de RI, a M.Dias Branco registrou um recorde de R$ 512 milhões na geração de caixa operacional, sendo o maior volume para a empresa desde o IPO em 2006.

Assim, para Cefaly, esse é um dos motivos para apostar na tese. “A M.Dias Branco é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil e da América Latina, com mais de 20 marcas e 1/3 do mercado de biscoitos e massas no Brasil”, pontua.

Ademais, o diretor destaca a queda nos preços das commodities, em especial o trigo, como um dos fatores que impulsionou os resultados da companhia no 2T23.

“Biscoitos e massas representam 75% da nossa receita, com o trigo sendo a principal matéria-prima. Assim, com o recuo do cereal, os custos também caem e nós temos uma evolução positiva das margens”, finaliza.

Confira a entrevista na íntegra:

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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