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Mais uma grande mudança na gestão deve pesar no preço das ações do Banco do Brasil

14 jan 2021, 17:05 - atualizado em 14 jan 2021, 17:05
Banco do Brasl BBAS3 Coronavírus Bancos
Para a Ágora Investimentos, mais do que substituir o CEO, o Banco do Brasil passará por outra mudança importante em sua gestão em apenas dois anos (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Depois do anúncio do processo de reestruturação societária, que contempla as demissões voluntárias de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 agências, escritórios e postos de atendimento, o Banco do Brasil (BBAS3) está em uma situação que, se confirmada, pode ser negativa para o preço das suas ações.

A notícia sobre uma possível saída do CEO do banco, André Brandão, alimentou as preocupações do mercado. De acordo com o site O Antagonista, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estariam planejando a demissão de Brandão. Os analistas da Ativa Investimentos e da XP Investimentos concordam que a saída do executivo é negativa para a percepção geral, pois pode ser vista como interferência política do governo.

Para a Ágora Investimentos, mais do que substituir Brandão, que assumiu o cargo há pouco mais de quatro meses, o Banco do Brasil passará por outra mudança importante em sua gestão em apenas dois anos.

“Em nossa opinião, isso deve ser visto como negativo para o preço de sua ação”, afirmou a corretora.

Em comunicado divulgado na manhã desta quinta-feira, o Banco do Brasil disse que não recebeu comunicação formal do governo sobre qualquer decisão no que diz respeito à saída do CEO.

Brandão assumiu a presidência da estatal em setembro, em substituição a Rubem Novaes, que deixou o cargo com a justificativa de necessidade de “renovação” da companhia para “enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de ontem com queda expressiva de 4,94%, a R$ 37,55. Nesta quinta, por volta das 16h59, os papéis caíam 11%, negociadas a R$ 37,51.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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