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Marcelo Cabral: Dow Jones – 125 anos e retorno de 1,1 milhão de pontos percentuais

26 maio 2021, 18:50 - atualizado em 26 maio 2021, 18:50
Desde a criação do Dow Jones, o mercado acionário americano passou por 25 recessões econômicas, duas guerras mundiais, a depressão de 1929, o atentado de 11 de setembro e vários outros choques (Imagem: REUTERS/Jeenah Moon)

O dia 26 de maio representa um marco para o mercado financeiro global. Há 125 anos, o então editor do Wall Street Journal, Charles Dow, publicou pela primeira vez o índice de ações que leva seu nome e continua a ser referência até hoje para investidores ao redor do mundo. O índice é calculado com base na cotação das ações mais importantes nos Estados Unidos.

Desde a criação do Dow Jones, o mercado acionário americano passou por 25 recessões econômicas, duas guerras mundiais, a depressão de 1929, o atentado de 11 de setembro e vários outros choques. Mesmo assim, o retorno do índice demonstra sua força: média de 7,69% ao ano, equivalente a 1,1 milhão de pontos percentuais no período.

Ao longo da história, as piores quedas em um único dia foram de -22,6%, em outubro de 1987 (o chamado “Black Monday”) e -12,9%, em março de 2020, no início da pandemia do Covid-19. Nos primeiros 25 anos, o índice era mais volátil, tendo passado por nove correções, ou seja, quedas de 20% ou mais. Nos últimos cem anos, foram apenas quatro correções.

A composição original do índice incluía 12 ações, entre as quais estavam GE, American Sugar Company (hoje Domino Food) e a U.S. Rubber Company (hoje Michelin). Na composição atual os nomes mais antigos são Procter & Gamble (89 anos no índice), 3M (45 anos) e IBM (42 anos).

Não é possível prever se os próximos 125 anos do Dow Jones serão tão rentáveis quanto os primeiros, mas o mercado acionário americano provavelmente continuará a gerar prosperidade e riqueza para investidores do mundo todo, inclusive do Brasil, por muitos e muitos anos.

Parabéns, Dow Jones! Well done!

Gestor de investimentos internacionais e fundador da Stratton Capital
Marcelo Cabral tem 32 anos de experiência no mercado financeiro internacional. Foi presidente do Bradesco Europa, em Londres e Luxemburgo, da Bradesco Securities, em Nova Iorque, e vice-presidente do Morgan Stanley, do Credit Suisse e do J. P. Morgan também em Nova Iorque. Pós-graduado em finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vive e trabalha no exterior desde 1989. Gaúcho com dupla cidadania, mora em Vermont (EUA), de onde comanda a Stratton Capital, uma gestora de investimentos vinculada a Charles Schwab, a segunda maior corretora do mundo. É licenciado pela Financial Industry Regulatory Authority, agência regulatória dos EUA.
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Marcelo Cabral tem 32 anos de experiência no mercado financeiro internacional. Foi presidente do Bradesco Europa, em Londres e Luxemburgo, da Bradesco Securities, em Nova Iorque, e vice-presidente do Morgan Stanley, do Credit Suisse e do J. P. Morgan também em Nova Iorque. Pós-graduado em finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vive e trabalha no exterior desde 1989. Gaúcho com dupla cidadania, mora em Vermont (EUA), de onde comanda a Stratton Capital, uma gestora de investimentos vinculada a Charles Schwab, a segunda maior corretora do mundo. É licenciado pela Financial Industry Regulatory Authority, agência regulatória dos EUA.
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