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Mesmo com preços da celulose nas alturas, analistas ainda têm ação favorita

23 abr 2021, 14:27 - atualizado em 23 abr 2021, 14:33
Papel & Celulose Embalagens Logística Galpão
O foco do investidor deve permanecer nas mensagens compartilhadas pelas companhias sobre as tendências do mercado de celulose de curto prazo (Imagem: Reuters/Anton Vaganov)

As empresas de papel & celulose devem registrar um trimestre mais forte sequencialmente, devido aos preços mais altos da commodity e aos volumes sólidos em geral, observa a Ágora Investimentos.

Mesmo com perspectivas positivas, analistas ainda têm uma ação favorita no setor.

O benefício dos preços de celulose mais robustos deve ser sentido principalmente a partir do 2° trimestre deste ano, destacam os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi, que assinam o relatório.

“O foco do investidor deve permanecer nas mensagens compartilhadas pelas companhias sobre as tendências do mercado de celulose de curto prazo, dada a forte recuperação dos preços”, explicam.

Na avaliação da Ágora, a Suzano (SUZB3) deve reportar no primeiro trimestre Ebitida (lucro antes de impostos) de R$ 4,96 bilhões, salto de 25% ante o intervalo de outubro a dezembro, uma vez que os volumes permanecem fortes e os ganhos de preço fluem gradualmente.

Já a Klabin (KLBN11), no mesmo intervalo, deve crescer 15%, com o indicador alcançando R$ 1,27 bilhão, impulsionado por maiores preços (tanto externo quanto interno), compensando parcialmente os maiores custos, sobretudo com a fábrica de Monte Alegre parada.

No caso da Duratex (DTEX3), o trimestre sólido reserva Ebitida de R$ 440 milhões. Para a Ágora, painéis de madeira devem ser o destaque positivo, desafiando a sazonalidade com fortes volumes e preços.

No resumo da obra, analistas revelam que a ação da Suzano é a escolha preferida no setor.

Vejam a seguir as recomendações da Ágora no setor de papel & celulose:

Empresa Ticker Recomendação Preço-alvo (R$)
Suzano SUZB3 Compra 100
Klabin KLBN11 Compra 38
Duratex DTEX3 Neutro 23

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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