Meta fiscal para 2025 e Livro Bege: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros mais uma vez encerrou em alta, com os vértices médios e longos apresentando uma elevação maior na semana. Desta vez, a inclinação da curva se manteve estável.

Segundo relatório semanal do time de renda fixa da XP Investimentos, o movimento se deve, novamente, ao movimento de alta nos treasuries durante a semana, o que fez com que os ativos domésticos enfrentassem uma maior volatilidade.

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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana estáveis. Segundo o relatório, na quinta-feira (11), o índice IDEX-DI fechou em 1,94%, o mesmo patamar da semana passada.

Quanto ao prêmio das debêntures isentas, os analistas de renda fixa indicam que terminaram em queda. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 835 milhões, R$ 510 milhões em debêntures incentivadas, R$ 301 milhões em CRIs e R$ 306 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Os investidores iniciam a segunda-feira (15) no aguardo do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (PLDO) de 2025 será divulgado e trará maior clareza sobre as prioridades do governo no ano que vem.

Na terça-feira (16), o foco será aos indicadores medidos pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre): sairão o IGP-10 referente a abril e o monitor do PIB. O restante da semana será morna, com o aguardo do Relatório Focus e do IBC-Br referente a fevereiro, ambos medidos pelo Banco Central.

Já na agenda internacional, os Estados Unidos terão as reuniões do FMI recheando a semana. Na terça-feira (16), terão os dados de Licenças de Construção e o habitual índice semanal de Estoques de Petróleo Bruto API.

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Na quarta-feira (17), o mercado terá o tão aguardado Livro Bege, além de dados semanais do Índice do Mercado Hipotecário. O índice de pedidos semanais por seguro-desemprego sai na quinta (18) e, então, a agenda se esvazia, sem nenhum indicador na sexta (19).

Na semana, os dirigentes do Federal Reserve devem dar mais pistas sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos.