Comprar ou vender?

NotreDame ganha 2 mil clientes a mais em janeiro; SulAmerica e Hapvida perdem

09 mar 2020, 16:46 - atualizado em 09 mar 2020, 16:46
De acordo com o analista Márcio Osako, houve um crescimento de líquido de 2 mil vidas no portfólio da operadora (Imagem: Equipe Money Times)

A NotreDame Intermédica (GNDI3) foi a que melhor aproveitou a ligeira melhora do número de contratações de planos de saúde, mostra relatório do Santander enviado a clientes nesta segunda-feira (09).

De acordo com o analista Márcio Osako, houve um crescimento de líquido de 2 mil vidas no portfólio da operadora. Por outro lado, SulAmérica (SULA11) e Hapvida (HAPV3) perderam 2 mil e 3 mil respectivamente.

Apesar disso, as principais recomendações do banco para o setor continuam sendo Hapvida e Qualicorp (QUAL3), negociando a 34 vezes e 16 vezes o múltiplo de preço sobre lucro estimado para 2020.

Números

Em janeiro, as adições líquidas de vida ao portfólio das empresas em janeiro totalizaram 7 mil membros na área da saúde, de acordo com os dados da ANS (Agência Nacional de Saúde).

“O número na área de saúde ainda reflete um cenário de crescimento fraco, mas representa uma ligeira melhoria em relação à 2019, ou seja, 7 mil contra -30 mil em janeiro de 2019 e -211 mil no 1 trimestre do ano passado”, afirma o analista.

O número de beneficiários de planos de assistência médica no Brasil ficou em 47.031.971 em janeiro, uma variação de 0,01% no mês e de 0,05% no ano. Em janeiro de 2019 eram 47.008.430.  A cobertura desse segmento está em 24,25% da população brasileira.

Planos odontológicos

No caso dos planos odontológicos, a melhora foi mais consistente, “principalmente considerando o mercado estagnado de planos de saúde (+0,1%), atingindo 55,1% de penetração (de 51,8% no ano anterior)”, disse o analista.

Ao todo, houve as adições de 76 mil vidas na área odontológica. A OdontoPrev (ODPV3) adicionou 8 mil vidas, enquanto um proxy para Qualicorp indica a adição de apenas mil vidas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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