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Novo normal da Ambev é agora: inovação põe ação de volta nos trilhos

06 ago 2021, 11:41 - atualizado em 06 ago 2021, 13:31
Ambev
A estratégia de preço da Ambev é bastante assertiva, segundo analista do Bank of America (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O mantra repetido pelo Bank of America (BofA) sobre a Ambev (ABEV3) vingou: apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19, a maior cervejaria da América Latina está arrebentando as apostas do mercado, com números bem acima do esperado.

No segundo trimestre, a Ambev mais que dobrou seu lucro. O montante atingiu quase R$ 3 bilhões, representando um salto de 115,9% em relação a um ano antes.

O mix de preços também foi uma surpresa bastante positiva, segundo relatório obtido pelo Money Times. Mas, ressalvas devem ser feitas:

“Em contrapartida, nosso entendimento sobre as margens da Ambev se materializou. A margem Ebitda em 2022 deve recuar 18 pontos percentuais abaixo dos indicadores em 2018”, pontuam os analistas do banco norte-americano.

“Acreditamos que a Ambev elevou seu patamar de execução no Brasil nos últimos 12 meses. A empresa mantém seu ganha de participação de mercado, alinhada a sua posição de suply chain (distribuição), somada à gestão operacional inovadora em Brahma Duplo Malte, BEES, Zé Delivery”, complemntam.

A estratégia de preço da Ambev é bastante assertiva, colocando-a em posição de combate — apesar de um risco relativamente maior em relação há dois anos.

O BofA tem recomendação “underperform” (desempenho inferior à média do mercado), com preço-alvo de R$ 15,50 por ação da Ambev, refletindo as novas estimativas.

Alívio só em 2023

A pandemia causou uma disrupção na indústria de bebidas, após um 2019 bastante desafiador à Ambev.

Ainda assim, os volumes de cervejas da companhia saltaram 5,6% no 2° trimestre ante ao mesmo período de um ano atrás, mas com a rentabilidade pressionada pelo maior custo de produção.

Segundo analistas do banco estrangeiro, o alívio nos custos à Ambev deve chegar em 2023, algo já embutido no preço da ação.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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