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O que os resultados da Heineken dizem sobre Ambev?

04 ago 2021, 12:20 - atualizado em 04 ago 2021, 12:20
Ambev
Na opinião do banco, a companhia brasileira foi a mais beneficiada pelo aumento temporário da renda disponível no Brasil, levando a uma demanda mais forte por cerveja (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Os resultados reportados pela Heineken no início desta semana apenas ressaltam como a Ambev (ABEV3) se saiu bem na crise, disse o BTG Pactual (BPAC11). Na opinião do banco, a companhia brasileira foi a mais beneficiada pelo aumento temporário da renda disponível no Brasil, levando a uma demanda mais forte por cerveja.

A Heineken reportou fortes receitas e volumes com a flexibilização das restrições da Covid-19 no primeiro semestre, com aumento de cerca de 20% dos embarques de cervejaria Heineken, puxado pela demanda no Brasil, China, Vietnã e Nigéria.

O lucro operacional da empresa, em uma base orgânica, subiu para € 1,6 bilhão, superando as estimativas dos analistas, que esperavam algo em torno de € 1,2 bilhão.

Segundo o BTG, a combinação de fortes volumes e preços nas categorias premium e mainstream sugere que a participação de mercado da Heineken nessas categorias permanece abaixo de seu brand equity, sinalizando um ambiente de competição mais acirrada.

Os resultados da Ambev saíram na última quinta-feira. A cervejaria registrou nos primeiros seis meses do ano lucro líquido ajustado de R$ 5,7 bilhões, salto de 120,1% no comparativo anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 40% no comparativo anual e somou R$ 10,6 bilhões.

No segundo trimestre, a Ambev mais que dobrou seu lucro. O montante atingiu quase R$ 3 bilhões, representando um salto de 115,9% em relação a um ano antes.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, teve crescimento de 24% e totalizou R$ 5,2 bilhões.

A receita líquida mostrou ganhos de 36%, impulsionada por iniciativas de “premiunização”, inovação e gestão de receita. A Ambev reportou os maiores volumes consolidados já registrados em um segundo trimestre.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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