Comprar ou vender?

O banco que é ‘uma opção acima das demais’; atrativa, ação ainda pode subir 30%, diz BBI

16 set 2023, 17:17 - atualizado em 16 set 2023, 17:17
Bancos, Itaú, Bradesco, BB, Santander
Banco Itaú pode continuar entregando crescimento de lucros/rentabilidade acima dos pares (Imagem: Montagem com fotos de Marcio Juliboni/Renan Dantas/Divulgação)

As ações do Itaú (ITUB4) passaram a valer “compra” para os analistas do Bradesco BBI, uma vez que eles consideram que os principais riscos parecem estar precificados.

O time de análise, em atualização da semana, defendem que o maior banco privado brasileiro pode continuar entregando crescimento de lucros/rentabilidade acima dos pares.

Além disso, o valuation parece atraente nos níveis atuais, com a ação sendo negociada a um múltiplo P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) e P/L (preço sobre lucro) quase 27% abaixo da média histórica e 8% abaixo de um desvio padrão, diz o BBI.

“ITUB4 está sendo negociada com descontos de 31% e 25% em relação à média dos ciclos anteriores de flexibilização da Selic em 2011/2012 e 2016/2018, respectivamente”, complementam Gustavo Schroden e Renato Chanes, em relatório publicado pela Ágora Investimentos.

Segundo os analistas, o preço atual do Itaú na Bolsa implica um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 15% para 2024, abaixo do potencial projetado pelo BBI no pior dos cenários (fim dos juros sobre o capital próprio e alterações nos juros das tarifas para cartões), de 16,3%.

“O que vemos atualmente é um balanço sólido, com uma base de capital e um índice de cobertura superiores que dão ao banco uma vantagem no caso de um crescimento dos empréstimos eventualmente mais rápido e/ou um de pagamento de dividendos mais elevado”, defende a instituição.

Além da elevação de recomendação para compra, o preço-alvo foi alterado para R$ 36 ao fim de 2024, o que sugere um potencial de valorização de 30,5% sobre a cotação atual.

O BBI estima que o Itaú irá reportar um lucro líquido recorrente de R$ 40,1 bilhões em 2024, 3% acima do consenso da Bloomberg.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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