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O Bitcoin (BTC) morreu e foi enterrado; confira o obituário

20 dez 2022, 16:41 - atualizado em 20 dez 2022, 16:41
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Um dos exemplos de mortes declaradas por brasileiros são todas as que foram anunciadas pelo ceifador de criptomoedas, Tiago Reis, fundador da Suno (Imagem: Shutterstock)

O fato de que o mercado cripto e o Bitcoin (BTC) passaram por um ano ruim é um consenso geral. Ainda assim, a criptomoeda foi declarada morta menos vezes do que no ano passado.

Em 2022, o bitcoin morreu nada menos que 27 vezes. Porém, em 2021 o número foi bem maior, de 47, segundo o bitcoin obituaries.

O site 99bitcoins possui uma ferramenta chamada “Obituários”. Não se trata de uma métrica tão séria. Na realidade, é uma brincadeira onde qualquer um pode enviar uma sugestão sobre artigos, personalidades e outros veículos que decretaram o falecimento do ativo.

Do primeiro ao último obituário

O último obituário pertence a um artigo no blog do Banco Central Europeu, escrito por Ulrich Bindseil e Jürgen Schaaf no dia 30 de novembro.

O título do obituário é marcante: “Bitcoin’s last stand”, ou algo como “A última defensiva do Bitcoin”.

Já o primeiro funeral dedicado ao Bitcoin neste ano foi “A bomba-relógio do criptofascismo”, publicado no jornal “In These Times” pelo Hamilton Nolan no dia 4 de janeiro. Confira um trecho da marcha fúnebre:

“A queda das criptomoedas está prestes a acontecer pela mesma razão que todos os esquemas Ponzi eventualmente desmoronam: não há um suprimento infinito de novas pessoas dispostas a pagar preços cada vez maiores pelas coisas que você possui atualmente. A questão mais interessante não é se muitos pequenos investidores perderão muito dinheiro em seus investimentos em criptomoedas, mas o que acontecerá quando isso acontecer?”

Em entrevista à Bloomberg, Jamie Dimon – empresário e banqueiro bilionário americano – crítica tokens criptográficos como ‘esquemas Ponzi descentralizados’ e entra para a lista de coveiros no site do obituários. Veja trecho do acidente:

“Sou um grande cético em relação aos tokens criptográficos, que você chama de moeda, como o Bitcoin. Eles são esquemas Ponzi descentralizados”, anuncia.

Tiago Reis, o ceifador brasileiro

Existem funerais que não entraram na lista do site, mas que contaram com lindas cerimônias e são de origem nacional.

Um dos exemplos de mortes declaradas por brasileiros são todas as que foram anunciadas pelo ceifador de criptomoedas, Tiago Reis, fundador da Suno.

Reis voltou a criticar de forma mais constante o mercado de criptoativos em seu Twitter. Alguns usuários chegaram a reclamar que ele fazia isso com mais frequência do que discutia sobre ações.

O último funeral do especialista foi no começo de dezembro. A cerimônia, embora bonita, não foi digna suficiente para ser emplacada junto com os maiores veículos de informações e personalidades que estão no site Obituaries.

Reis ainda prevê um duelo mortal entre ele e a criptomoeda. Confira:

 

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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