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O metaverso dos “Mobile Games” – Conheça o Arc8

05 out 2021, 16:49 - atualizado em 05 out 2021, 17:08
ARC8
A proposta do Arc8 é criar um metaverso para seus jogos e proporcionar campeonatos entre os jogadores. A plataforma pretende também desenvolver personagens e novos itens em NFTs de maneira recorrente. (Imagem: GAMEE Lightpaper/Divulgação)

A união do universo dos jogos com blockchains é algo que vem sendo muito explorado. São dois mercados gigantes se fundindo e criando diversas possibilidades. Um caso recente é o desenvolvimento de uma plataforma de jogos para celular, pela empresa Animoca Brands, que recompensa os usuários com seu token nativo: o GMEE. 

A plataforma chama-se Arc8 e foi desenvolvida no formato de um Dapp (aplicativo descentralizado). O projeto está em fase inicial e, por enquanto, não é possível ganhar jogando. Em sua atual campanha publicitária, a empresa está realizando uma distribuição gratuita, em que está dando parte de seu estoque de GMEE. Esse tópico será explicado abaixo.

O aplicativo já contém alguns jogos de “puzzle” como demonstração, aquele estilo de jogo divertido para passar o tempo no celular. Nesses jogos, você controla um objeto que precisa passar por obstáculos, enquanto aprecia o belo layout e a sonora música de fundo que os compõem:

Dapp
Plataforma do Arc8. (Imagem: GAMEE Lightpaper/Divulgação)

A empresa por trás do projeto é referência no mercado de games e foi a desenvolvedora de jogos para blockchain, como The Sandbox, Crazy Kings e Crazy Defense Heroes. A Animoca Brands também tem parceria com mercados de tokens não fungíveis (NFTs) de renome, como Sky Mavis (Axie Infinity), Dapper Labs (CryptoKitties e NBA Top Shot) e OpenSea.

Segundo o site, já foram desenvolvidos mais de 80 jogos originais para a plataforma. O número de usuários registrados pelo mundo chega a  30 milhões, e mensalmente são jogadas 50 milhões de partidas.

A proposta do Arc8 é criar um metaverso para seus jogos e proporcionar campeonatos entre os jogadores. A plataforma pretende também desenvolver personagens e novos itens em NFTs de maneira recorrente. O preço de entrada para jogos e campeonatos, premiação e conversão de pontuações, assim como qualquer outro custo “in-game” será em tokens GMEE. Incluindo a compra desses NFTs de itens e personagens jogáveis.

Sobre o token nativo (GMEE)

A atual cotação do token nativo é de  U$ 0,25 e é possível receber até 50 unidades em uma distribuição inicial. Segundo o roteiro de desenvolvimento do projeto, será possível transferir os tokens recebidos para sua carteira quando a atual campanha for encerrada, no dia 19 deste mês. Essa distribuição de tokens consta em seu whitepaper e foi planejada com antecedência:

GMEE Tokenomics
Distribuição dos GMEE. (Imagem: GAMEE Lightpaper/Divulgação)

Portanto, a única forma de ganhar os tokens, por enquanto, é instalando o aplicativo e colocando para “minerar” automaticamente de maneira gratuita. A ponte do token para negociar outros ativos pode ser feita a partir de algumas corretoras descentralizadas (DEX) que funcionam na rede Ethereum, como a Uniswasp, SushiSwap ou KuCoin.

O token GMEE foi desenvolvido na Ethereum e utiliza a solução de segunda camada Polygon para uma melhor solução de escalabilidade.

Além de ser usado in-game, o token GMEE também poderá ser colocado em “stake” (sob custódia), com isso os jogadores que tiverem GMEE sob custódia poderão, além de gerar renda passiva no token, ter votos sobre decisões importantes do Arc8. É importante ressaltar que o peso do voto é proporcional à quantidade de tokens em “staking”.

Segundo seu whitepaper, não haverá queima de tokens. O controle inflacionário do GMEE será feito a partir da reintrodução dele no game, com os gastos dos jogadores para pagar as taxas do jogo e os itens NFTs.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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