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O que Azul está fazendo para ‘voar longe da crise’? BTG vê potencial de alta de 90% para ação

07 dez 2021, 12:19 - atualizado em 07 dez 2021, 12:19
Azul
Variante ômicron não tem se mostrado como ameaça para a Azul no quesito de reservas de viagens (Imagem: Facebook oficial Azul)

Depois de quase dois anos turbulentos para o setor aéreo devido à pandemia do coronavírus, a Azul (AZUL4) tem feito esforços para “voar longe da crise”.

O BTG Pactual recomendou a compra da ações, com preço-alvo de R$ 47, uma potencial alta de aproximadamente 90% em relação ao último fechamento (6).

Em evento com investidores, a empresa comunicou que o tráfego de passageiros em seus aviões está melhorando gradualmente, ainda com o segmento de lazer tendo a melhor performance. O transporte de carga também mostra crescimento.

A Azul disse que não tem sentido grandes impactos da variante ômicron nas reservas de viagens.

‘Preparar para decolagem’

Estimativas da Azul mostram que o segmento de transporte de carga deve dobrar de faturamento em 2021 ante 2019, período pré-pandemia, devido à migração da carga terrestre para a aérea e à aceleração do plano de renovação da frota da empresa.

Quanto a performance operacional da companhia, apesar dos maiores custos de câmbio e de petróleo, as tarifas estão mais elevadas, e parte do aumento da performance da Azul está se refletindo em uma margem mais alta.

A companhia aérea ainda tem planos para renovação de frotas, o que deve reduzir custos. A Azul anunciou que 100% de toda sua frota deverá ser composta por aeronaves de última geração em 2026. Para 2023, a frota está estimada em 140 aeronaves.

“A transformação da frota está levando a grandes reduções de custos, com as novas aeronaves oferecendo economia de 26 a 30% por assento em relação ao modelo E1”, afirma o BTG.

Por fim, a Azul ainda espera terminar 2021 com 12x dívida líquida/ebitda, diminuindo gradualmente para 3x até 2024. Em termos de liquidez, a administração espera encerrar o quarto trimestre com R$ 3,5 bilhões, ante R$ 2,9 bilhões em 2019.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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