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O que esperar do 4º tri de Marfrig, Minerva e JBS nos EUA com a inflação em alta?

11 nov 2021, 12:57 - atualizado em 11 nov 2021, 14:21
Marfrig, como JBS e Minerva, devem monitorar a inflação em suas operações americanas

Os resultados do terceiro trimestre do Marfrig (MRFG3), do Minerva (BEEF3) e do JBS (JBSS3), o deste conhecido ontem, confirmam a performance nos Estados Unidos. Mas com a inflação no país acelerando desde outubro, qual será o impacto na participação das operações daquele mercado no trimestre atual?

No mês passado, segundo dados oficiais do governo americano, o custo de vida anualizado atingiu 6,2%, a maior desde novembro de 1990. Como foi acima das previsões de 5,8%, nota-se que a contribuição do mês foi elevada.

Nesse conjunto, o item alimentação foi a 5,3%, na comparação anual, onde a participação da carne bovina foi a mais elevada, em torno de 6%, mantendo a margem de expectativa de fechar 2021 em expansão de até 7,5%, recorde desde 2009.

No atacado, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a previsão de valorização até final de dezembro monta entre 20% e 21%, enquanto o preço do boi caiu marginalmente, 0,2%.

O desarranjo na cadeia de suprimento, no auge da pandemia, ainda não estaria ajustado ao fim das restrições e aumento consequente da demanda.

Marfrig e JBS operam com plantas locais, além de contarem com o bom momento das exportações do Brasil para lá, como é o caso do Minerva.

A favor delas e de seus concorrentes locais, é que o Federal Reserve (FED) ainda não decidiu pela retirada completa dos estímulos à economia, embora reconheça o risco da inflação, inclusive para 2022. Além disso há a tradicional puxada de consumo o final de ano.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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