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Ouro Fino (OFSA3) quase dobra lucro líquido ajustado no 1T22, em meio a “cenário desafiador”

13 maio 2022, 7:21 - atualizado em 13 maio 2022, 7:35
Ouro Fino, empresa de Cravinhos (SP), destaca 1T22 positivo frente à base trimestral (Divulgação/Ourofino Saúde Animal)

O primeiro trimestre (1T22) da Ouro Fino (OFSA3), a principal empresa brasileira de saúde animal, trouxe variações positivas nas principais linhas contábeis frente ao mesmo período de 2021, com destaque para o lucro líquido ajustado em quase o dobro, mais 45,2%, para R$ 13,9 milhões.

Na cabeça do balanço divulgado na quinta, quando ações fecharam em queda de 0,23% (R$ 21,50), a receita líquida consolidada registra R$ 202,3 milhões, com alta de 19,9%.

Em meio ao “cenário de fornecimento de insumos e logística seguir se mostrando desafiador”, a nota da companhia destaca ainda os avanços nas três unidades de negócios.

Com produtos para animais de produção (pecuária de corte e leiteiro), a Ouro Fino contabilizou R$ 104,6 milhões, aumento de 21,6% sobre o 1T21; com pets, a receita líquida foi a R$ 33,4 milhões, ganho de 11,3%; por fim, nas operações internacionais, a alta atingiu 22,5%, a R$ 28,4 milhões, desempenho que poderia ter sido melhor não fosse a apreciação do real no período, aponto a empresa.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi positivo em 15,1%, a R$ 28,9 milhões trimestre conta trimestre, com a ressalva da Ouro Fino em relação às “pressões de custos apontadas anteriormente impactando a margem bruta, mas compensadas pela diluição do SG&A [despesas com vendas gerais e administrativas] em um ambiente de maior pressão inflacionária e dissídio das equipes”.

A companhia sediada em Cravinhos (SP), considerada uma small cap, caminha no segundo trimestre operando em um setor, que, da perspectiva do Sindan, sindicato das indústrias, apresentará crescimento menor ao longo do ano, frente a 2021.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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