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Petrobras desfaz parceria com chinesa para construir Comperj e vender campo

18 dez 2019, 20:07 - atualizado em 18 dez 2019, 20:07
Petrobras
Com a decisão, também foi encerrada a opção da chinesa em adquirir 20% da concessão nos campos Marlim, na Bacia de Campos (Imagem: /Paulo Whitaker)

A Petrobras (PETR3;PETR4) e a chinesa CNPC desistiram de construir a refinaria Comperj, no estado do Rio de Janeiro, por não identificaram alternativas com atratividade econômica.

Com a decisão, também foi encerrada a opção da chinesa em adquirir 20% da concessão nos campos Marlim, na Bacia de Campos.

As empresas anunciaram parceria em outubro de 2018 para estudar a possibilidade de terminar a construção da refinaria e processar o óleo da chinesa e da Petrobras na área.

O estudo foi apresentado ao conselho de administração, que optou por encerrar o negócio, que envolveria a aquisição em Marlim.

Foi mantida a unidade de processamento de gás natural (UPGN) que receberá o gás do pré-sal, essencial para a produção de petróleo a partir de 2021 (Imagem: Divulgação/setembro 2013)

Sem solução para o Comperj, a Petrobras voltará a estudar alternativas para a refinaria, com a possível integração com a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc).

Foi mantida a unidade de processamento de gás natural (UPGN) que receberá o gás do pré-sal, essencial para a produção de petróleo a partir de 2021.

O Comperj foi idealizado na década passada como uma unidade de processamento de petróleo para a indústria petroquímica, com uma possível parceria com a Braskem (BRKM5).

Com o passar dos anos, a Petrobras converteu o Comperj para ser uma refinaria, mas o projeto foi interrompido no momento de cortes de gastos da Petrobras e o avanço da Lava Jato. Ainda não há uma data ou projeto para concluir a refinaria.