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Petrobras (PETR4) mais perto de colocar em funcionamento maior unidade de processamento de gás do Brasil

11 set 2024, 18:09 - atualizado em 11 set 2024, 21:46
Petrobras
(Imagem: Bruno Castro / Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR4) obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operação industrial da unidade de processamento de gás natural (UPGN) no Rio de Janeiro, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (11).

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Trata-se da maior planta de unidade de processamento de gás natural do Brasil, que vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás, ampliando a oferta de gás natural para o mercado nacional e reduzindo a dependência de importações.

A unidade receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação.

“O Projeto Integrado Rota (PIR3), do qual faz parte a UPGN, é estratégico para a Petrobras, pois possibilitará o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro, com rentabilidade para a companhia”, destaca.

Neste momento, estão sendo realizadas as etapas finais de preparo, com a calibração de processos e equipamentos. Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado. O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro.

Com a construção da planta, a Petrobras passa a nomear o Polo Industrial de Itaboraí, onde está instalada a UPGN, como Complexo de Energias Boaventura, em referência ao Convento São Boaventura.

Usada para tratar e preparar o gás natural que vem dos poços de petróleo e gás, o objetivo da UPGN é garantir que o gás esteja limpo e pronto para ser transportado e vendido.

E além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em projetos no complexo, como duas termelétricas a gás para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e prevê construir outras unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.

“Após a conclusão das obras de todo o complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc)”, coloca.

A inauguração do complexo deverá contar com a presença do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

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