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Poly Network confirma que todos os ativos roubados já foram devolvidos

26 ago 2021, 16:52 - atualizado em 26 ago 2021, 17:07
Poly Network
Para finalizar a recuperação dos fundos, o protocolo cripto dependia do valor em tether que havia sido congelado e da liberação da quantia restante pelo invasor (Imagem: Crypto Times)

No início deste mês, o protocolo Poly Network sofreu o maior hack do setor de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês), com US$ 611 milhões roubados.

Porém, o invasor da rede, cuja identidade foi supostamente descoberta, devolveu parte dos fundos pouco tempo depois de ter realizado o ataque.

De acordo com o Decrypt, o protocolo, em uma publicação em seu blog, afirmou que a devolução de todos os fundos foi finalizada nessa quarta-feira (25), após “uma série de procedimentos-padrão” da Tether resultarem na liberação de 33.431.200 tethers (USDT).

Esses fundos haviam sido congelados pela Tether, empresa por trás da stablecoin de mesmo nome, no dia do hack e correspondiam à quantia que faltava ser devolvida.

Com todos os fundos recuperados, o protocolo agradeceu os usuários que aguardaram pacientemente e mencionou que o está pronto para voltar a oferecer seus serviços. 

Segurança em primeiro lugar

Poly Network é um protocolo de interoperabilidade que possibilita a transferência ou a conversão de tokens entre diversos blockchains.

O protocolo, que é um dos crescentes projetos DeFi do momento, oferece produtos que facilitam a negociação de criptoativos, além da concessão e da tomada de empréstimos cripto sem a necessidade de terceiros.

Até o momento, a equipe por trás do protocolo já restaurou 59 ativos no sistema, mas irá restaurar os demais gradualmente, por questões de segurança.

O maior hack da história do setor DeFi

Além de o hack da Poly Network ter sido o maior da história do setor DeFi, ele também foi certamente um dos mais estranhos. O invasor, identificado como “Mr. White Hat”, afirmou que havia hackeado “só por diversão” e depois deu início à devolução dos fundos.

No começo, foram devolvidos US$ 342 milhões, distribuídos em diversas transações.

No início desta semana, o invasor compartilhou uma chave privada de uma carteira digital usada para armazenar os fundos roubados, a fim de que o protocolo recuperasse a quantia que faltava (além do montante congelado pela Tether).

Em uma outra publicação em seu blog, Poly Network anunciou um programa de US$ 500 mil para incentivar que especialistas em segurança encontrem outras vulnerabilidades do protocolo. Cinco especialistas dividirão o prêmio, sendo US$ 100 mil para cada.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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