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Por que a Eneva é uma das ações favoritas da Rio Bravo, mesmo após saltar 35%

09 jan 2021, 14:41 - atualizado em 09 jan 2021, 14:41
Eneva ENEV3
Tudo a favor: modelo integrado de negócios é estratégica para a Eneva, segundo a Rio Bravo (Imagem: Facebook/ Eneva)

A Eneva (ENEV3) é a ação destacada pela Rio Bravo, uma das maiores gestoras do país, que tem Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, como um de seus sócios e é responsável por gerir mais de R$ 160 bilhões distribuídos por seis fundos.

Paulo Bilyk, que acumula os cargos de CEO e chefe de investimentos da Rio Bravo, afirma no relatório que a Eneva está na carteira da gestora desde 2019 e continua um dos seus papéis favoritos.

“Apesar de uma valorização de 35% no ano [de 2020], ainda temos uma convicção grande no case de Eneva”, afirma Bilyk. “É uma empresa que tem um market share relevante no setor, mas com espaço para consolidação.”

Boas surpresas

Segundo o especialista, a maior parte da alta da Eneva, nos últimos meses, foi gerada por fatores fora do radar dos analistas e, portanto, não incorporados aos preços-alvos divulgados. Entre os fatores, estão as aquisições e as descobertas de novas reservas de gás.

A integração de suas operações também conta pontos. Desde o começo, a Eneva optou por dominar toda a cadeia de geração de energia termelétrica, atuando desde a exploração e produção de gás natural até a geração e venda de energia.

Sua capacidade instalada de 2,2 gigawatts representa 9% da capacidade térmica total do Brasil. Além disso, caso não consuma todo o gás natural que produz, a companhia pode vendê-lo a interessados.

Vidas secas

Por fim, a Eneva conta com uma ajuda de São Pedro. A crescente escassez de chuvas e a redução dos reservatórios das hidrelétricas contribuem para elevar a demanda pelas termelétricas.

“Pensando em um cenário hidrológico brasileiro cada vez mais desafiador, como o que temos vivenciado intensamente nos últimos cinco anos, a posição em Eneva, além de fazer bastante sentido ao se pensar em despachos e novos projetos, funciona como um hedge indireto para outras posições que carregamos em utilities”, afirma o CEO da Rio Bravo.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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