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Porto Seguro (PSSA3): Esqueça o semestre ruim; ação pode saltar 36% em 12 meses

29 set 2022, 17:26 - atualizado em 29 set 2022, 17:26
Porto Seguro (PSSA3) Empiricus BTG
Águas passadas: para analistas, Porto Seguro (PSSA3) vai virar o jogo nos próximos trimestres (Imagem: Reprodução/ Youtube da Porto Seguro)

A Porto Seguro (PSSA3) teve um primeiro semestre difícil. A empresa foi impactada, principalmente, pela alta sinistralidade na seguradora e crescimento da inadimplência na vertical financeira.

Mas para os analistas da série Melhores Ações da Bolsa, da Empiricus Research, “o pior já passou”. De acordo com Fernando Ferrer e Henrique Cavalcante, a leitura é de recuperação da empresa nos próximos trimestres.

Eles explicaram os problemas que atingiram as três verticais da empresa – seguradora, saúde e financeira – e indicaram o que esperam para a ação.

Porto Seguro Auto, principal braço da empresa, sofre com sinistralidade

Aproximadamente 50% do faturamento total da companhia vem da vertical de seguros Auto, que apresentou resultados desanimadores nos últimos trimestres em função da aceleração dos preços na indústria automotiva. Com isso, a Porto teve maiores custos de manutenção.

A companhia até tentou agir no 4T21 em busca de compensar os custos elevados ao reajustar o preço dos seguros. No entanto, a receita incremental do reajuste é contabilizada gradualmente no resultado ao longo de 12 meses.

Assim, houve um crescimento da sinistralidade. Nos seguros, a sinistralidade é a relação dos procedimentos feitos pelos beneficiários com o valor arrecadado pela empresa. Ou seja, o custo da utilização por parte dos usuários perante o valor recebido pela Porto.

Porto Saúde: Covid-19 afetou sinistralidade da vertical

Na vertical Porto Saúde, o ritmo de crescimento de faturamento e expansão da base de beneficiários foi positivo no 2T22, mas afetado pelo crescimento nos custos.

Ainda que com a drástica redução no número de casos de Covid-19 com necessidade de internação (o que implica mais gastos), a sinistralidade também está em níveis elevados e distantes da média histórica, chegando a 82,7% no 2T22.

Para a companhia, o aumento na frequência de eventos não urgentes é um dos motivos do aumento dos custos. Muitos procedimentos cirúrgicos que foram deixados de lado durante a pandemia estão sendo realizados agora, e são custosos para a Porto.

A oscilação de clima na grande São Paulo – onde a companhia tem cerca de 90% da carteira – também afeta o número de internações e, consequentemente, de custos.

Braço financeiro foi afetado pela inadimplência

Responsável por 15% do faturamento consolidado da Porto, a Porto Bank é o braço financeiro da companhia.

A vertical apresentou um forte aumento no nível de inadimplência dos clientes nos últimos trimestres.

Por conta disso, os executivos sinalizaram na última conferência de resultados que adotaram medidas mais restritivas na concessão de crédito direto ao consumidor e originação de cartões. Além disso, a ideia também é focar em clientes que já tem relacionamento antigo com a Porto.

E agora? Qual será o futuro da Porto?

Como dito anteriormente, apesar dos problemas apresentados nos últimos trimestres, os analistas acreditam que o pior ficou para trás.

Na vertical de Seguros, que sofreu com a sinistralidade, a deflação nos preços do consumidor (IPCA) desde julho indica uma queda de preços na indústria automotiva. Aliado a isso, o…

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