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Produtor aceita a ‘oferta’ de geada e recuo dos frigoríficos com embarque menor sobre abril

18 maio 2022, 10:38 - atualizado em 18 maio 2022, 10:38
Produtores vão tirando boi do pasto com a seca e riscos de geadas e a @ cai

A intensificação do frio, o recuo das exportações de carne bovina nas duas primeiras semanas de maio, sobre os mesmos dias de abril, e o escoamento tradicionalmente ruim internamente, deprimiram mais ainda o valor da @ do boi.

Temerosos quanto à deterioração das pastagens com as geadas anunciadas – pastos que já estavam secando rapidamente de acordo com os dados climáticos mostrando que as chuvas cessaram há quase um mês -, os produtores acabaram ofertando dentro da pressão dos frigoríficos cautelosos com a venda de carnes.

Há quem veja o boi em São Paulo na média de R$ 305 a R$ 310, mas teve negócios a R$ 295 até R$ 290, para o animal comum na terça.

O boi China também perdeu o suporte dos R$ 325 a R$ 330 que se mantinha.

Na média entre Cepea e outras referências, as cotações cederam em torno de 2% a 2,5%.

Nos primeiros quinze dias do mês, os embarques da proteína caíram 17,93%, na comparação com abril, totalizando 73,8 mil toneladas.

Está acima de maio de 2021, em 33,7%, mas o recuo das exportações no mês em vigor está em linha com a menor atividade econômica chinesa em abril, por conta das restrições impostas pelo lockdown, como comentou Money Times.

E levou reflexo às exportações, ainda com repique esperado também para junho, somando para os frigoríficos pressionarem a saída do boi de pasto.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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