Eleições

PSDB escolhe presidenciável no domingo em busca de protagonismo perdido

19 nov 2021, 12:33 - atualizado em 19 nov 2021, 12:33
urna eletrônica, eleição, eleições
Vencedor duas vezes da disputa pelo Palácio do Planalto com Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, ambas sem necessidade de segundo turno, o partido manteve a polarização com o PT em 2002, 2006, 2010 e 2014 (Imagem: Agência Brasil/ Elza Fiúza)

Protagonista da política brasileira ao lado do PT desde sua fundação, o PSDB deve definir no próximo domingo seu candidato à Presidência da República na eleição do ano que vem, ao mesmo tempo que busca retomar a posição de destaque perdida após o pífio desempenho eleitoral no pleito nacional de 2018.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vencedor duas vezes da disputa pelo Palácio do Planalto com Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, ambas sem necessidade de segundo turno, o partido manteve a polarização com o PT em 2002, 2006, 2010 e 2014, com quatro derrotas seguidas, mas teve com Geraldo Alckmin seu pior desempenho em uma disputa nacional em 2018, um distante quarto lugar com parcos 4,76% dos votos válidos.

Após três anos marcados também pela perda de protagonismo no Congresso –uma ala da bancada inclina-se ao governo do presidente Jair Bolsonaro e outra à oposição– o partido escolherá entre os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, que corre por fora, o nome para representá-lo no pleito do ano que vem.

A votação será feita presencialmente em Brasília, mas majoritariamente por um aplicativo de celular, o que em diferentes momentos da disputa gerou polêmica entre as campanhas de Doria e Leite. Ora os aliados do paulista receosos com a tecnologia, ora os do gaúcho.

Embora o discurso dos três candidatos seja o de que as prévias mobilizam o partido e energizam a militância, apenas 44.700 dos cerca de 1,3 milhão de filiados tucanos cadastraram-se para votar na consulta interna, que terá uma intrincada fórmula de disputa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O eleitorado será dividido em quatro grupos com peso de 25% cada. O primeiro será formado por filiados sem mandato, o segundo por prefeitos e vice-prefeitos, o terceiro por parlamentares municipais, estaduais e distritais –com peso de 50% para vereadores e 50% para os demais–, enquanto o quarto terá deputados federais, senadores, governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente do partido, Bruno Araújo.

O vencedor será aquele que conseguir a maioria absoluta dos votos. Caso nenhum dos três postulantes alcance essa marca haverá um segundo turno a ser disputado no domingo seguinte, dia 28 de novembro.

A escolha feita nas prévias precisará ser confirmada na convenção do PSDB no ano que vem. Há integrantes do partido que defendem que a sigla não tenha candidato próprio, para se concentrar na formação da bancada federal, e que não descarta uma composição na vice de outro nome da chamada terceira via.

Entretanto, é improvável que Doria aceite abrir mão da candidatura caso vença as prévias e Leite já afirmou que descarta ser candidato a vice. Uma vitória de Virgílio nas prévias é vista como altamente improvável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Qualquer que seja o vencedor das prévias tucanas no domingo, no entanto, caberá ao escolhido o desafio de deslanchar nas pesquisas de intenção de voto para o pleito do ano que vem. Tanto Doria quanto Leite patinam numa intenção de voto de um dígito, sem chegar a 5% nos cenários testados.

Pesquisa Genial/Quaest, feita neste mês e que incluiu o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, recentemente filiado ao Podemos, mostra Doria com 2% da preferência do eleitorado em um cenário, enquanto Leite chega a 1% no outro.

Ao mesmo tempo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 48% no cenário com Doria e 47% naquele com Leite, Bolsonaro soma 21% em ambos, Moro aparece com 8% nos dois quadros e Ciro Gomes, do PDT, fica com 6% na simulação com Doria e com 7% na que aparece Leite.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar