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Queda da ação da Natura é exagerada e oferece bom ponto de entrada, diz Itaú BBA

16 nov 2021, 18:38 - atualizado em 16 nov 2021, 18:38
Natura
Queda das ações da Natura cria bom ponto de entrada, segundo o Itaú BBA (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

As ações da Natura (NTCO3) seguiram em forte queda nesta terça-feira (16). O papel da companhia fechou o pregão cotado a R$ 30,61 (-7,24%), enquanto o Ibovespa recuou 1,82%, a 104.403,66 pontos.

O papel da empresa de cosméticos já havia fechado o pregão anterior com perdas de mais de 16%, com o mercado recebendo mal os resultados do terceiro trimestre e a possibilidade de migração das ações na B3 (B3SA3) para a bolsa de Nova York.

Segundo o Itaú BBA, a queda das ações da Natura cria um bom ponto de entrada. A instituição tem recomendação de outperform (algo como compra) para o papel, com preço-alvo de R$ 58 para 2021.

Na opinião dos analistas do banco, a reação do mercado é exagerada, visto que a varejista reportou resultados em linha com o esperado.

Entre julho e setembro deste ano, a Natura teve lucro líquido de R$ 232,9 milhões, o que representa um recuo de 28,5% em relação ao mesmo período de 2020. A companhia disse que a queda no resultado se deve a uma base de comparação mais difícil.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 819,1 milhões, com a margem caindo 620 pontos-base, a 8,6%.

Além dos resultados, a Natura anunciou um novo programa de recompra de ações de até R$ 1,5 bilhão e disse que está avaliando trocar sua listagem na Bolsa brasileira pela Bolsa de Nova York, a Nyse.

O esquema é semelhante ao que o Inter (BIDI3;BIDI4;BIDI11) está fazendo. Se ocorrer a migração, a Natura vai manter apenas os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) no mercado brasileiro.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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