Carteira Recomendada

Quer lucrar com dividendos? É hora do Banco do Brasil (BBAS3), vê BTG Pactual

05 nov 2023, 13:17 - atualizado em 05 nov 2023, 13:17
Banco do Brasil
Banco do Brasil é a nova aposta do BTG para carteira de dividendos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O BTG Pactual incluiu o Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos para novembro. Além disso, trocou os papéis da CPFL (CPFE3) por Auren (AURE3) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) por Gerdau (GGBR4).

De acordo com os analistas, mesmo após o desempenho de aproximadamente 45% no acumulado do ano, as ações do BBAS3 estão atraentes. “Continuamos a acreditar na capacidade e no compromisso do banco em oferecer retornos sólidos aos acionistas”, coloca.

Para o BTG, o BB deverá lucrar mais no ano. O banco calcula lucro de R$ 35,5 bilhões. “Nós permanecemos confortáveis com nossas projeções para este ano e continuamos sem grandes motivos para acreditar que o ROE do Banco do Brasil se deteriorará no curto prazo”, discorre.

Sobre possíveis interferências políticas,  os analistas dizem que o BB tem seus “anticorpos” com a assimetria ainda bastante atraente nos níveis de preços atuais.

“BBAS3 ainda está negociando a um valuation muito atraente de 3,9x P/L (preço sobre lucro) em 24E, com um yield de dividendos de 10%”, completa.

Dividendos: Além do Banco do Brasil

Sobre a Auren, os analistas lembram que com a homologação da indenização (R$ 4,1 bilhões) referente ao Contrato de Três Irmão, a elétrica anunciou um pagamento de R$ 1,5 bilhão em dividendos com um yield de ~10%, que pode ainda ser acompanhado de um pagamento adicional de mais R$ 1,5 bilhão até o final de 2023.

Para a Gerdau, o BTG vê a ação com baixo múltiplo (abaixo de 4 vezes o Ebitda para 2024).

Atualmente, o BTG vê a GOAU sendo negociada com um desconto em relação ao NAV (Valor Patrimonial Líquido, em português).

A empresa, observam, é uma holding sem risco de diversificação, sem alavancagem (caixa líquido de cerca de R$ 1 bilhão) sem despesas gerais & administrativas relevantes e sem disputa fiscal relevante.

“Acreditamos que os pagamentos de dividendos e recompras na holding (GOAU) poderiam superar a empresa operacional (GGBR). Calculamos que o dividend yield da GOAU poderia atingir perto de 8-9% até o final do ano”, coloca.

Em outubro, a carteira recomendada de dividendos teve uma performance de 0,05%, contra queda de 3,1% do IDIV e 2,9% do IBOV.

Desde o dia 8 de novembro de 2019, o portfólio acumula uma rentabilidade de 32,8%, contra 25,3% do IDIV e 5,1% do IBOV.

Veja o portfólio

Empresa Ticker Peso Dividend Yield (%) 2024
Itaú Unibanco ITUB4 5% 7,2
Vibra Energia VBBR3 10% 2,7
Copel CPLE6 10% 2,7
Vale VALE3 15% 12,4
Eletrobras ELET3 10% 7,6
BB Seguridade BBSE3 10% 11,6
Gerdau GOAU4 5%
Petrobras PETR4 10% 16,1
Auren AURE3 5% 4,2
JBS JBSS3 10% 3,6
Cemig CMIG4 5% 3,9
Banco do Brasil BBAS3 5% 10,3

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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