Renda fixa: Arrojados devem investir 44,5% em títulos de juros e inflação, diz carteira do BTG

Os investidores mais arrojados também têm espaço na renda fixa. Quem afirma isso é o BTG Pactual ao recomendar em sua carteira recomendada de renda fixa de abril que uma carteira sofisticada — de investidores mais adeptos à renda variável — deve ter 44,5% do capital aplicado em títulos ligados a juros e inflação.

“Em abril, não alteramos o tamanho e a composição das posições em inflação (16,0%) nesta estratégia, com foco ainda momentâneo em vencimentos mais curtos, além de manter uma boa alocação em Pós-Fixado (24,5%)”, dizem os analistas.

Além disso, o banco segue com alocação controlada em prefixados (4%) com duração média de 2,5 anos, mas que deve ganhar mais força com o perfil de risco no momento de uma troca para maior posição, ao longo do próximo trimestre.

Para os 55,5% restantes, os analistas recomendam destinar 16,5% dos investimentos para fundos multimercado (gestão ativa), 18% para renda variável no Brasil — sendo 16% no Ibovespa e 2% em small caps –, 10% em ativos internacionais (carteira de BDRs), 6,5% em fundos imobiliários, 3% em ouro e 1,5% em investimentos exclusivos, como COE, Venture Capital e Private Equity.

No acumulado de 2022, a carteira recomendada pelo BTG aos investidores sofisticados ficou atrás do portfólio para os conservadores — a primeira rendeu 2,42% e a outra 3,02%.

Confira as recomendações em renda fixa de abril para o investidor sofisticado:

*Total a aplicar em renda fixa pelo investidor sofisticado é de 44,5%

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