Investimentos

Renda fixa tem 89% da captação de ofertas em 2018, diz Anbima

08 jan 2019, 17:44 - atualizado em 08 jan 2019, 17:44

De acordo com dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), do total de R$ 223,7 bilhões de ofertas emitidos em 2018, R$ 199,6 bilhões foram de renda fixa – o que corresponde a 89%. As captações em renda variável e em fundos imobiliários, por outro lado, representaram 5% e 6%, respectivamente.

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O destaque dessa classe ficou para os debêntures, que obteve R$ 140 bilhões em 2018, um recorde para a série histórica da associação. O crescimento foi de 160% em relação a 2017. Os papéis de infraestrutura também superaram os dados anteriores, somando R$ 23,6 bilhões, a partir de 62 emissões.

“Vale salientar a crescente participação dos investidores institucionais nas ofertas de debêntures”, diz José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima. “Isso indica que esses agentes, em sua maioria os fundos de investimento, continuam interessados em alocar recursos nos títulos corporativos”.

As notas promissórias e as letras financeiras também apresentaram crescimento em comparação ao ano anterior, as primeiras com alta de 4,9% e as segundas de 98,5%. Os FIDCs, CRIs e CRAs movimentaram, respectivamente, R$ 12,7 bilhões, R$ 7,2 bilhões e R$ 5,8 bilhões.

Na classe de renda variável, foram emitidos R$ 11,3 bilhões por meio de três IPOs e três follow-ons. O resultado, no entanto, foi menor frente a 2017, que acumulou R$ 40,1 bilhões. Os fundos imobiliários totalizaram R$ 12,8 bilhões em 80 operações.

A captação das empresas brasileiras no mercado internacional foi de US$ 15,3 bilhões, representando uma queda de 50% frente a 2017, sendo que 84% das operações foram realizadas logo no primeiro semestre de 2018.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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