Se financeiro deixar, soja e milho voltam na 3ª entre ‘modo’ fundamento (positivo) e cautela

Com as bolsas dos Estados Unidos fechadas, a soja e o milho aguardam a reabertura dos mercados futuros, na terça, em ‘modo’ espera positivo para os preços.

Também não se descarta movimentos técnicos cautelosos, inclusive na semana, por atenção antes o importante relatório de oferta e demanda do USDA de setembro, o último antes do início da colheita americana, que será divulgado dia 12.

Desconta-se, também, a possibilidade de inexistência de influências mais diretas do financeiro, especialmente se mantiver a trégua, na sequência de saída do feriado no país nesta segunda (5).

Na sexta, dados de criação de empregos entre os americanos, em agosto, em número bem abaixo dos de julho, tiraram um pouco de pressão sobre a possibilidade de aumento das taxas de juros abaixo dos 75 pontos base. Prevalecendo esse entendimento, diminui a aversão ao risco e a fuga de recursos para ativos de menor risco.

Hoje, a Opep e Rússia (Opep+) decidem se cortam ou se mantêm a produção de petróleo, com as apostas pendendo mais para a segunda tendência.

A soja vem apresentando saltos na demanda da americana, e inclusive da brasileira, encurtando a oferta, em meio ainda a duas semanas para terminar o desenvolvimento das lavouras nos EUA. Informações de recente rali de safra por lá deu que os prejuízos com a seca foram recuperados, contra últimos dados do USDA que ainda apontam condições não tão boas.

E tem mais de sete a 10 dias de tempo seco em importantes estados produtores. Na sexta, o bushel de novembro subiu 25,75 centavos de dólar em Chicago.

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O milho, este sim apresenta produtividade mais baixa, porém ainda não está com a demanda muito aquecida, enquanto aumentam as exportações brasileiras.

Mas Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, vê os preços sustentados acima de US$ 6,5 (sexta fechou em US$ 6,65, em mais 7,75 centavos no dezembro), como bons.

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