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Se você quer segurança, melhor ficar com as ações da Hapvida, diz BTG Pactual

15 jun 2020, 18:35 - atualizado em 15 jun 2020, 18:35
Pronta para disparar: Hapvida aposta em rápida recuperação da economia, momento em que quer ganhar participação de mercado (Imagem: Facebook/Hapvida)

O BTG Pactual (BPAC11) saiu bem impressionado de uma videoconferência com Jorge Pinheiro e Bruno Cals, respectivamente presidente e diretor financeiro da Hapvida (HAPV3). O objetivo foi traçar o cenário da companhia para o mundo pós-pandemia de coronavírus.

Em linhas gerais, Samuel Alves e Yan Cesquim, que assinam o relatório do banco, gostaram de saber que a Hapvida acredita que, apesar de todas as incertezas, a taxa de sinistralidade (MLR ou medical loss ration, em inglês) dos planos de saúde que opera devem permanecer estáveis ao longo do ano.

Já o crescimento orgânico dependerá da captação de novas grandes empresas e da penetração em novas regiões do país.

Os executivos da Hapvida afirmaram, durante a conversa, que a liberação, pela ANS (Agência Nacional de Saúde), da realização de exames eletivos deve destravar uma grande demanda que ficou reprimida durante a pandemia, já que os laboratórios estavam restritos apenas a casos de Covid-19 e a exames de emergência. Essa demanda, contudo, deve ser escoada ao longo do ano.

O BTG Pactual acrescenta que, mesmo com o crescimento orgânico em ritmo lento, ainda é cedo para afirmar que a Hapvida sofrerá uma retração de mercado neste ano.

Curva em V

Os executivos da empresa apostam numa rápida retomada da economia, a partir do terceiro trimestre, o que abriria espaço para conquistar mais participação de mercado.

Por último, os analistas destacam o avanço da Hapvida em telemedicina, durante a pandemia – um legado que a empresa continuará utilizando no futuro. Atualmente, a Hapvida já realiza 2,5 mil atendimentos remotos por dia, via videoconferência.

Tudo isso levou o BTG Pactual a reafirmar sua recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 63, o que representa uma alta potencial de 4% sobre a cotação usada como referência pelo banco.

“Gostamos da exposição ao setor de saúde agora, principalmente para os investidores que buscam mais proteção em tempos de aguda volatilidade do mercado”, afirmam os analistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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