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Soja se aproxima de máxima de 7 anos em meio a temor com safra da América do Sul

08 mar 2021, 20:18 - atualizado em 08 mar 2021, 20:18
soja
Máximas de contrato foram registradas de forma generalizada nos futuros da soja e do óleo de soja (Imagem: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

Os contratos futuros da soja negociados em Chicago atingiram nesta segunda-fera o maior nível em quase sete anos, com previsões de tempo seco na Argentina e de chuvas excessivas no Brasil aumentando as preocupações relacionadas à oferta.

Os futuros do trigo recuaram, pressionados por previsões de chuvas benéficas no cinturão do trigo de inverno das Planícies dos EUA nesta semana. Já os futuros de milho fecharam majoritariamente em alta após uma sessão volátil.

O dólar mais forte pesou sobre o mercado, teoricamente tornando os grãos norte-americanos menos competitivos globalmente.

O contrato maio da soja fechou em alta de 3,75 centavos de dólar, a 14,3375 dólares por bushel, devolvendo ganhos após atingir a marca de 14,60 dólares, maior nível para o contrato mais ativo, em gráfico contínuo, desde junho de 2014.

Máximas de contrato foram registradas de forma generalizada nos futuros da soja e do óleo de soja.

“A colheita da soja no Brasil está sendo prejudicada, e um pouco exaurida, pelo clima úmido”, disse Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia. “E as perspectivas de clima quente e seco ameaçam a safra de soja da Argentina”.

O trigo para maio recuou 6,50 centavos, para 6,4650 dólares o bushel. O vencimento maio do milho avançou 1,50 centavo, a 5,47 dólares/bushel.

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