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Stone (STNE): Ânimo com 4T21 é justificado, mas ação ainda não está boa para compra; entenda

18 mar 2022, 13:12 - atualizado em 18 mar 2022, 13:12
Stone
Apesar dos números acima do esperado e do guidance positivo, especialistas do mercado ainda não estão confiantes o suficiente com a ação para indicar compra (Imagem: Facebook/Stone)

O mercado entendeu que os resultados do quarto trimestre de 2021 da Stone (STNE) vieram melhores que o esperado.

Investidores se animaram tanto com os números reportados pela companhia na noite desta quinta-feira (17) que as ações da empresa de pagamentos estão disparando na Nasdaq. Às 12h40, os papéis da companhia subiam 38,76%, cotados a US$ 13,34.

Apesar da queda de mais de 90,6% no lucro líquido ajustado do período ante os últimos três meses de 2020, totalizando R$ 33,7 milhões, a receita saltou 87%, para R$ 1,8 bilhão.

Além disso, o volume total de pagamentos foi de R$ 64,4 bilhões para R$ 89 bilhões em um ano.

Mas os dados que mais animaram foram as estimativas para o primeiro trimestre de 2022. A companhia espera que as margens comecem a melhor já no início deste ano, impactando positivamente a lucratividade.

A Stone também prevê mais que dobrar a receita em relação ao resultado registrado no mesmo período do ano passado, para R$ 1,85-1,9 bilhão.

Ação para ficar “na geladeira”

Apesar dos números acima do esperado e do guidance positivo, especialistas do mercado ainda não estão confiantes o suficiente com a ação para indicar compra.

O UBS BB manteve rating neutro e preço-alvo de US$ 21 por pressão do cenário macroeconômico.

“A performance das financeiras brasileiras está bastante ligada ao ambiente econômico local e mudanças na taxa de juros e moeda estrangeira”, lembra o banco.

Além disso, as financeiras podem ser afetadas por mudanças regulatórias e pelo aumento da competição no setor.

“A indústria de adquirência no Brasil está passando por mudanças estruturais que podem impactar mais para frente a capacidade das companhias de entregar bons resultados”, completa o UBS BB.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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