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Temor do mercado criou bom ponto de entrada para esta ação, avalia Santander; saiba mais

18 mar 2023, 14:55 - atualizado em 18 mar 2023, 14:55
Intelbras
Intelbras: Queda recente do papel abre uma oportunidade de entrada, defende Santander (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

De olho nos desdobramentos dos mercados globais, investidores estão preocupados com a demanda por energia solar em 2023. O receio levou a uma correção nas ações da Intelbras (INTB3), que acumula perdas de 14% em 2023 e ganhou recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado) pelo Santander, com preço-alvo de preço-alvo de R$ 34.

Para o banco, apesar de volumes mais fracos esperados para 2023, a queda recente do papel abre uma oportunidade de entrada, visto que uma demanda mais fraca por painéis solares já está precificado nos preços atuais.

Mais do que isso, o Santander acredita que existe uma boa chance para uma aceleração na demanda ao longo do ano.

“Ainda esperamos que a companhia reporte crescimento ano a ano no segmento no primeiro trimestre de 2023 e projetamos um crescimento nominal de mais ou menos 20% (orgânico) para o ano como um todo, apenas ligeiramente abaixo do guidance da companhia”, afirmam Felipe Cheng e Cesar Davanco, em relatório publicado quarta-feira (15).

O Santander está na expectativa de ver uma melhora conforme as companhias do segmento ajustam gradualmente o foco de suas vendas para projetos de energia solar, seguindo a mudança recente no regulamento.

“Adicionalmente, acreditamos que existe uma boa chance de os preços de polisilício (componente-chave para painéis solares) continuarem caindo, o que poderia ajudar a melhor mais o retorno o retorno dos projetos de energia solar”, completa.

O Santander cortou o preço-alvo da ação da Intelbras de R$ 40 a R$ 34. Ainda assim, existe um potencial de upside (alta) atrativo de 30% sobre o último fechamento, destaca o banco.

“Nos preços atuais, vemos a ação sendo negociada a 14 vezes P/L (preço sobre lucro), o que parece atrativo, considerando nossas expectativas de CAGR (taxa de crescimento anual composta) de lucro líquido de aproximadamente 22% em três anos”, comenta.

Como potencial de alta para as estimativas, o Santander não descarta a possibilidade de a Intelbras começar a trabalhar na conquista de novas iniciativas, incluindo venda ligada a equipamento 5G, EV chargers e outros.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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