Comprar ou vender?

VALE3, CMIN3, USIM5, GGBR4: Minério de ferro pode atingir US$ 150/t no curto prazo, diz BofA; o que comprar?

20 nov 2023, 12:50 - atualizado em 20 nov 2023, 12:50
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VALE3, CMIN3, USIM5, GGBR4: BofA tem visão mais positiva para o minério de ferro (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Analistas do Bank of America (BofA) estão mais otimistas com os preços do minério de ferro no curto prazo. O banco americano acredita, inclusive, que a matéria-prima-siderúrgica pode estender o seu rali e alcançar os US$ 150 a tonelada até o primeiro trimestre de 2024, considerando que as usinas podem ser forçadas a entrar no mercado devido aos estoques persistentemente baixos.

Por outro lado, os preços devem cair gradualmente a US$ 100/tonelada até o quarto trimestre de 2024, de acordo com analistas da instituição.

A média do BofA para o minério de ferro no próximo ano é de US$ 125/tonelada. Tal estimativa levou a uma atualização das recomendações de Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) para compra.

Ao mesmo tempo, CSN Mineração (CMIN3) foi elevada para a classificação “neutro”.

A preferência por Vale e CSN é explicada principalmente pelo valuation, com os preços de minério de ferro implícitos para Vale e CSN perto de US$ 110 a tonelada, enquanto CMIN3 implica um preço de US$ 130/tonelada.

Ao mesmo tempo, o BofA adotou uma visão mais conservadora para Gerdau (GGBR4) e sua holding controladora Metalúrgica Gerdau (GOAU4), rebaixando as recomendações para “neutro”, dada a menor preferência pelo aço no curto prazo.

A Gerdau é a empresa siderúrgica menos exposta ao minério de ferro, lembra o BofA. Além disso, a companhia enfrenta certa pressão na América do Norte devido à demanda de construção mais fraca e com os spreads de metal chegando ao pico.

No mercado doméstico, a Gerdau enfrenta uma demanda fraca e uma penetração de importações mais elevada.

Apesar disso, o BofA reconhece que o valuation das ações segue atrativo, negociando a 4,1 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda para 2024), ante histórico de 6 vezes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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