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19 ações que venceram o “Dilmavírus” e que podem superar a crise do corona

08 abr 2020, 23:32 - atualizado em 08 abr 2020, 23:37
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A relação de empresas conta com Klabin, Equatorial, Raia Drogasil e outras 16 (Imagem: @jonathanborba)

Algumas empresas podem estar mais preparadas para enfrentar a recessão causada pela crise do coronavírus e despontar com mais destaque do que outras, indica o Bank of America em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Os analistas do banco recuperaram uma lista de ações que apresentaram um crescimento de dois dígitos no lucro por ação durante a severa recessão de 7,6% do PIB do Brasil em 2015 e 2016, causada pelas medidas econômicas do governo Dilma Roussef.

“Durante esse período, as empresas sobreviveram e algumas prosperaram ganhando participação à medida que os concorrentes mais fracos desapareciam ou se consolidavam”, relembraram Nicole Inui, David Beker, Paula Andrea Soto e Gabriella Tak.

A relação de empresas conta com Klabin (KLBN11), Equatorial (EQTL3), Raia Drogasil (RAIA3) e outras 16.

De onde virá o crescimento?

“Os grandes bancos poderiam recuperar a sua participação perdida para as fintechs. A penetração do comércio eletrônico pode aumentar, acelerando o crescimento da receita dos varejistas eletrônicos”, explicam.

Além disso, com o real mais fraco e juros menores são importantes ventos favoráveis para cerca de 30% do Ibovespa, que fazem parte produtoras de commodities e exportadoras, e outros 41% do índice são representados por empresas com dívidas atreladas à Selic.

“No entanto, vemos os riscos das contrapartes como um desestabilizador potencial, pois a paralisação da economia atinge cadeias de suprimentos, fornecedores terceirizados e, claro, o consumidor brasileiro em geral”, concluem.

Empresas que apresentaram crescimento de dois dígitos durante a crise de 2015 e 2016

Fonte: BofA Global Research, Bloomberg

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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