Renda Fixa

6 CDBs para esquecer a poupança sem tirar o sono do investidor conservador

07 jul 2022, 17:40 - atualizado em 07 jul 2022, 17:40
CDBs
Eventos do segundo semestre dificultarão a atratividade da renda variável (Imagem: RyanKing999)

Devido às eleições no Brasil e às elevações dos juros pelos principais bancos centrais, a renda fixa oferecerá uma remuneração ainda maior no segundo semestre de 2022, afirmam os analistas da RB Investimentos.

Os especialistas alertam que tal cenário dificulta a atratividade da renda variável.

Só em junho, o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, teve uma queda de 11,5%, acumulando perdas de 5,99% no ano.

Apesar da atratividade dos investimentos atrelados às taxas de juros e à inflação, os analistas da corretora seguem adotando uma recomendação mais cautelosa para o mês de julho, devido às incertezas econômicas.

Diante desse cenário, a RB elege seis CDBs para esquecer a poupança sem tirar o sono do investidor conservador. Confira:

CDBs Taxa Taxa Liquidez Alocação
CDB Agibank – 2 anos Pós fixado 111% CDI Acima 720 dias 10%
CDB Caixa Geral – 3 anos Pós fixado 109% CDI Acima 720 dias 10%
CDB BR Partners – 1 ano Pré fixado 14,33% ao ano Até 361 dias 10%
CDB Master – 2 anos Pré fixado 14,02% ao ano Acima 720 dias 5%
CDB Pine – 2 anos Inflação IPCA+6,59% Acima 720 dias 5%
CDB BMG – 2 anos Inflação IPCA+7,76% Acima 720 dias 10%

O que mexe com o mercado em julho?

Os analistas afirmam que, para julho, o foco é no Federal Reserve (Fed), o banco central americano. “Investidores estão divididos entre uma alta [na taxa de juros] de 0,75 ou de 0,50 na reunião do dia 27”, afirmam.

O cenário é semelhante para o banco central europeu (BCE), que também enfrenta uma inflação de 8,6%.

“O início do ciclo de alta de juros deve ocorrer em julho, no dia 22. Investidores atualmente precificam juros em 1,8% no final do ciclo, patamar que também compreendemos que será revisto ao longo dos próximos meses”, destacam.

Já no Brasil, o foco está nas eleições. Entre os dias 20 de julho e 05 de agosto, os partidos realizarão os eventos que lançam seus candidatos nas disputas eleitorais de outubro. “Será o ponto de partida para as eleições, que devem influenciar os ativos nos próximos meses”, ressaltam.

Além disso, os analistas reforçam que os planos de governo serão cada vez mais relevantes.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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