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A ‘morte’ da PancakeSwap (CAKE)? UniSwap pode ser implementada na BNB Chain

23 jan 2023, 13:56 - atualizado em 23 jan 2023, 13:56
PancakeSwap
Dados do Snapshot mostram que 80% das 6.495 carteiras que participaram das pesquisas preliminares foram a favor da mudança (Imagem: Crypto Times)

Uma proposta da 0xPlasma Labs para implantar o UniSwap v3 na BNB Chain foi aprovada em uma verificação de temperatura inicial do UniSwap DAO. A Uniswap é, atualmente, a principal corretora descentralizada (DEX) na rede Ethereum e, caso a proposta siga adiante, pode ser implementada também na BNB Chain.

No caso da BNB Chain, esse posto é da PancakeSwap, que atua como corretora de troca entre tokens, staking e até apostas esportivas na rede BNB. A dúvida levantada é: em uma provável guerra de liquidez entre as duas corretoras, qual levaria a melhor?

O começo do fim da Pancake Swap

A 0XPlasma é um aplicativo de finanças descentralizadas (DeFi) construído na Ethereum (ETH). A votação em uma Organização Autônoma Descentralizada, ou DAO, em inglês, é realizada através dos chamados tokens de governança.

Os usuários que detém os tokens de governança da UniSwap, UNI, podem votar em propostas de acordo com a quantidade de tokens que possuem.

A votação inicial se dá apenas para entender quantas pessoas teriam interesse na proposta, após entender sua temperatura, pode ser colocada para votação perante a comunidade.

Dados do Snapshot, site por onde é feita a votação, mostram que 80% das 6.495 carteiras que participaram das pesquisas preliminares foram a favor da mudança. Esses eleitores possuem 20 milhões de tokens UNI que usaram para votar a favor da proposta.

Próximos passos

No momento, a implantação da proposta será submetida a uma votação de governança para determinar o resultado final.

Uma proposta para implantar a exchange descentralizada Uniswap v3 na BNB Chain passou por uma verificação de temperatura inicial e agora será submetida a uma votação de governança completa no UniSwap DAO.

Após a votação, a proposta passará agora para uma votação de governança completa. A proposta , apresentada pelo 0xPlasma Labs, visa implantar o UniSwap v3 na BNB Chain, com o Celer selecionado como o protocolo de ponte preferencial. As pontes permitem que os usuários enviem tokens criptográficos por diferentes redes blockchain.

Quem comemora a proposta é o próprio fundador da Binance, Changpeng Zhao, que enfatiza os 80% a favor da implementação da UniSwap na rede.

Pancake x Uni: Guerra de liquidez na BNB Chain

Atualmente, a PancakeSwap domina a BNB Chain. Conforme dados do DefiLlama, a corretora descentralizada com nome de comida tem uma dominância de 49,58% de todo valor total travado (TVL) na rede.

A BNB Chain possui US$ 4,85 bilhões travados atualmente, e US$ 2,4 bilhões estão na Pancake Swap.

Entretanto, a Pancake Swap também possui sua versão na rede Ethereum e compete com a UniSwap nesse ambiente. A corretora não tem forças na rede vizinha, tem US$ 14,88 milhões e fica atrás até mesmo da corretora ShibaSwap – da memecoin Shiba Inu.

A UniSwap por sua vez detém US$ 3,77 bilhões travados em sua plataforma. Do total, US$ 3,5 bilhões estão na Ethereum e o restante em outras rede como Arbitrum, Ploygon, Optimism e Celo.

Existe a probabilidade onde a UniSwap perde a força na BNB Chain e se compara com a Pancake Swap na Ethereum. Mas é importante lembrar que o volume de negociação em ambas as redes também pode ser um indicador de sucesso.

O volume negociado nas últimas vinte e quatro horas dentro da UniSwap é de US$ 1,13 bilhão – liderando todos os outros protocolos. Já o volume da PancakeSwap está em US$ 183 milhões diários, sofrendo uma queda de 37% nas últimas vinte e quatro horas.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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