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ABC Brasil irá recomprar até 7 milhões de ações

19 fev 2021, 12:00 - atualizado em 19 fev 2021, 12:00
O programa aprovado pelo ABC Brasil contempla a recompra de até 7 milhões de ações preferenciais para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento (Divulgação: Banco ABC Brasil)

O ABC Brasil (ABCB4) informou nesta sexta-feira (19), em fato relevante divulgado ao mercado, que aprovou um novo programa de recompra de ações.

A operação contempla a recompra de até 7 milhões de ações preferenciais para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social.

O prazo para a realização das operações será de 18 meses, contados a partir desta data.

Quarto trimestre

O banco recentemente divulgou os resultados do quarto trimestre de 2020.

O ABC Brasil encerrou período com queda de 27,2% no lucro líquido contábil ante o mesmo intervalo de 2019, para R$ 106 milhões.

A carteira de crédito expandida avançou 14,4% e fechou dezembro em R$ 43,3 bilhões.

A margem financeira cresceu 15,4% na mesma base de comparação e atingiu R$ 299,9 milhões. A margem financeira com clientes totalizou R$ 89,1 milhões, representando alta anual de 103,3%.

As despesas com provisões dispararam 86,3%.

Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), o banco reportou números “decentes”. Os analistas afirmaram que a melhor dinâmica de receita observada no balanço, somada à potencial alta da Selic e ao fato de que o banco está bem provisionado, deve garantir um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) maior em 2021 e 2022.

A Ágora Investimentos também viu com bons olhos os números apresentados pela companhia.

Segundo a corretora, o futuro do ABC Brasil parece mais promissor agora, sob expectativa de que tendências melhores vão começar a se materializar.

“Olhando para o futuro, as perspectivas parecem mais positivas do que há alguns meses: a curva de rendimento mais íngreme sugere que os dias de NIM (margem líquida de intermediação financeira) pressionados podem estar chegando ao fim”, avaliou.

Com o alívio nas margens, a relação risco-retorno começa a mudar, pendendo a favor do banco.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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