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Ação da BRF deve subir quando mercado perceber que subestimou margem bruta

13 mar 2021, 16:12 - atualizado em 13 mar 2021, 18:53
“A BRF poderá alcançar 25% de margem bruta no Brasil no primeiro trimestre de 2021”, disse a Ágora Investimentos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O mercado está precificando uma margem bruta para a BRF (BRFS3) mais baixa do que os analistas da Ágora Investimentos acreditam que a companhia poderá atingir neste ano. A corretora reforçou a compra da ação da empresa frigorífica, com preço-alvo de 32, dado o cenário positivo da alta dos preços dos alimentos processados.

“A BRF poderá alcançar 25% de margem bruta no Brasil no primeiro trimestre de 2021 (por meio de aumentos de preços de alimentos processados), o trimestre com o maior aumento esperado nos custos de matéria-prima por tonelada em 2021 (28% na comparação com igual período do ano anterior), o que será um gatilho positivo para a ação”, defenderam os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França, em relatório divulgado ontem.

Pelas estimativas da Ágora, o mercado está precificando uma margem bruta de aproximadamente 23% para 2021.

No relatório, os analistas citaram os últimos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a fevereiro.

A Ágora destacou que o índice de preços de alimentos processados avançou 18% no mês ante o mesmo período de 2020. Fevereiro foi o décimo mês consecutivo de aceleração.

“Os dados de inflação recentes apoiam nosso cenário base de que a BRF pode aumentar os preços dos alimentos processados em 23% no primeiro trimestre de 2021, que é o que estimamos ser necessário para a empresa compensar o aumento material nos custos dos grãos e alcançar margem bruta de 25% para a operação brasileira”, reforçaram Fontanesi e França.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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