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Ações brasileiras são recomendadas pelo Bradesco BBI, mas volatilidade segue no radar

24 set 2020, 11:37 - atualizado em 25 set 2020, 7:27
Mercados Ibovespa
Por conta dos obstáculos nos próximos meses, o portfólio foca em ações de valor e no longo prazo (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Brasil continua com classificação ‘overweight’ para ações brasileiras em portfólio para a América Latina do Bradesco BBI, que vê o Congresso apoiando a equipe econômica na manutenção do teto de gastos, embora admita que precisa de mais alguns meses para garantir uma clareza maior.

A equipe liderada por Andre Carvalho estima que o Ibovespa (IBOV) terminará o ano em 107 mil pontos, cerca de 12% acima do patamar atual, avançando para 130 mil pontos no final de 2021. No momento, eles veem ações brasileiras precificando altos riscos políticos e fiscais.

“Políticos irão apoiar a equipe econômica para cumprir o limite de gastos em 2021 e parar de pagar ajuda de emergência antes que a vacina contra Covid-19 chegue? Achamos que sim, mas reconhecemos que precisaremos de alguns meses para garantir uma maior clareza”, observaram em relatório a clientes.

Carvalho e equipe avaliam que os prêmios de risco irão diminuir, com austeridade fiscal e recuperação dos lucros, que o caminho terá obstáculos nos próximos meses, o que os faz manter um portfólio posicionado em ações de valor, com foco no longo prazo e de companhias exportadoras atrativas.

Na América Latina, o Bradesco BBI tem classificação ‘neutra” para México e Peru e ‘underweight’ para Colômbia, Chile e Argentina.

A carteira de ações brasileira inclui:

Empresas Ticker
Itaú Unibanco ITUB4
Santander Brasil SANB11
B3 B3SA3
BR Distribuidora BRDT3
Lojas Renner LREN3
NotreDame Intermédica GNDI3
Ecorodovias ECOR3
Iguatemi IGTA3
Vale VALE3
Petrobras PETR4

Também fazem parte Banorte, Bolsa Mexicana, Walmex, Fibra Danhos e Pinfra, do México; Copec COPEC e CMPC, do Chile; e Credicorp, do Peru.

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