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Ações para agosto: BB amplia lista sugerida do “mix doméstico” e limita commodities

31 jul 2022, 19:45 - atualizado em 31 jul 2022, 19:45
Petrobras
Petrobras e Vale são as únicas ações com exposição a commodities da carteira do BB Investimentos para agosto (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

O BB Investimentos realizou uma única mudança em sua carteira fundamentalista de ações para agosto.

Incorporando uma “ligeira” acomodação de pesos entre os setores e já tendo capturado a “parcela mais relevante dos resultados” com a alta dos preços das commodities, o BB decidiu excluir os papéis da Suzano (SUZB3).

No lugar, foram incluídas as ações da Lojas Renner (LREN3) para elevar o peso do “mix doméstico” no portfólio.

Com isso, o peso relativo de commodities na carteira passa a ser de 20%, agora só com Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), as maiores pagadoras de dividendos da Bolsa.

A parcela do “mix doméstico” aumentou para 40%. Além de Renner, compõem a carteira Hypera (HYPE3), Localiza (RENT3) e Multiplan (MULT3). Segundo o BB, esses quatro nomes têm volatilidade mais controlada em relação aos pares.

A carteira para agosto segue com 10% direcionados ao setor de utilidades básicas, que é mais defensivo, via Alupar (ALUP11).

Os 30% restantes são formados por bancos: ABC Brasil (ABCB4), BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4).

Empresa Ticker Peso
ABC Brasil ABCB4 10%
Alupar ALUP11 10%
BTG Pactual BPAC11 10%
Hypera HYPE3 10%
Itaú ITUB4 10%
Lojas Renner LREN3 10%
Multiplan MULT3 10%
Petrobras PETR4 10%
Localiza RENT3 10%
Vale VALE3 10%

Bolsa barata

A carteira do BB acumulou uma valorização de 6,51% em julho, superando a performance do Ibovespa no mesmo período. O índice de referência encerrou o mês com ganhos de 4,69%.

O BB destaca que, sob múltiplas métricas, a Bolsa brasileira ainda está barata.

De acordo com a instituição, a relação preço-lucro do Ibovespa segue “muito abaixo” do intervalo de dois desvios-padrão em relação à sua média histórica de longo prazo.

Atualmente, o patamar de desconto do Ibovespa supera ao nível registrado em março de 2020, início da pandemia de Covid-19.

Além disso, a instituição acredita que os próximos meses devem ser de destaque para o mercado local.

“Enxergamos, para os próximos meses, que mesmo com os desafios trazidos pelo contexto global, o Brasil ganha uma posição de destaque para capturar uma parcela relevante da alocação de portfólios globais direcionados à América Latina e demais mercados emergentes”, afirma.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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