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Açúcar bruto tem maior nível em quase 4 anos na ICE; café também sobe

17 fev 2021, 19:26 - atualizado em 17 fev 2021, 19:26
Açúcar
O açúcar branco para maio avançou 1,6%, para 463,50 dólares a tonelada (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE atingiram o maior nível em quase quatro anos nesta quarta-feira, com o primeiro mês cravando uma máxima de contrato, impulsionados pelo otimismo nos mercados financeiros, em termos mais amplos, e pelo aperto nas ofertas a curto prazo.

O café arábica avançou pela segunda sessão consecutiva.

Açúcar

O contrato março do açúcar bruto fechou em alta de 1,4%, a 16,96 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir a marca de 17,09 centavos no início da sessão uma máxima de contrato e maior nível para o adoçante desde abril de 2017.

Operadores disseram que os preços estão sendo impulsionados pela oferta limitada no curto prazo, com as previsões para a produção da Índia apontando ligeiramente para baixo, a continuidade de uma safra ruim na Tailândia e incertezas sobre a próxima safra do Brasil.

O Commerzbank disse que o mercado de açúcar deve registrar nesta temporada um superávit levemente maior do que na anterior; no entanto, o risco do preço está inclinado para o lado positivo, já que a produção menor provavelmente fará com que os preços subam mais do que uma produção maior poderia empurrá-los para baixo.

A ED&F Man, que negocia commodities como açúcar e café, indicou o executivo Chris Mahoney, ex-Glencore, para ocupar a presidência do conselho da companhia a partir de 15 de março.

A empresa também anunciou a saída de seu diretor financeiro, Lukas Paravicini.

O açúcar branco para maio avançou 1,6%, para 463,50 dólares a tonelada.

Café

O contrato maio do café arábica fechou em alta de 1,2 centavo de dólar, ou 1%, a 1,274 dólar por libra-peso, à medida que o mercado continua se recuperando da mínima de um mês registrada na sexta-feira (1,2210 dólar).

Operadores disseram que as crescentes expectativas de uma recuperação econômica e as vendas limitadas do Brasil têm estabelecido um piso para os preços.

Um trader de São Paulo afirmou que a oferta global parece apertada para o segundo semestre de 2021, e que qualquer evento climático negativo, como uma geada no Brasil, pode ter um forte impacto no mercado.

O café robusta para maio subiu 9 dólares, ou 0,7%, para 1.372 dólares a tonelada.

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