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Android é mais seguro que Apple? Vírus que invade iPhones usa IA para roubar dados bancários

19 fev 2024, 15:59 - atualizado em 19 fev 2024, 15:59
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Malware utiliza dados de reconhecimento facial e intercepta SMS para conseguir dados bancários (Imagem: Apple/Divulgação)

De acordo com um relatório do Group-IB, usuários da Apple têm seus dados bancários atingidos por um trojan que rouba dados de reconhecimento facial. Ele foi descoberto em outubro e ataca através de uma das plataformas da Apple, o “TestFlight”.

De acordo com o relatório do grupo, há a denúncia de um “novo Trojan sofisticado e destinado a usuários de iOS que coleta dados de reconhecimento facial, documentos de identidade e intercepta SMS”.

O Trojan rouba capturas faciais dos dispositivos que posteriormente são utilizadas para criar deepfakes, em um serviço de troca de rostos baseado em Inteligência Artificial (IA). Os dados obtidos são combinados com mensagens de SMS para acessar dados bancários das vítimas.

Os ataques foram focados especificamente na região da Ásia e do Oceano Pacífico, mas pode se estender rapidamente para outras regiões.

Os hackers utilizaram da plataforma da Apple de criação de novos aplicativos “TestFlight” para propagar o vírus, por ser muito difícil conseguir que um malware desse tipo chegue até a App Store.

Para manter-se seguro, a recomendação é de que usuários de iPhone não instalem aplicativos via TestFlight.

Malware que atinge Apple já era usado contra aparelhos Android

O nome não é novidade. O trojan GoldDigger já atingia celulares Android, pela facilidade de distribuir aplicativos maliciosos a partir de aplicativos do Google, utilizados pelo sistema.

O sistema da Apple possui um ecossistema considerado mais difícil de ser atingido por malwares, mas isso não evitou que a variação do GoldDigger, o GoldPickaxe, conseguisse atingir os celulares.

Portanto, os usuários de Android não podem se considerar seguros com essa ameaça, já que, quando o malware foi descoberto nesse sistema, ele conseguia alcançar mais usuários e de forma ainda mais perigosa.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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