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Credit Suisse escolhe 4 brasileiras entre as 15 melhores ações de emergentes

15 abr 2020, 12:18 - atualizado em 15 abr 2020, 12:24
engie
Na zaga: Engie é uma das ações defensivas escaladas pelo Credit Suisse (Imagem: Divulgação Engie Brasil)

Em relatório obtido pelo Money Times, o Credit Suisse listou suas 15 ações de empresas de países emergentes (exceto Ásia) favoritas para o segundo trimestre. A relação traz quatro brasileiras: Ambev (ABEV3), São Martinho (SMTO3), JBS (JBSS3) e Engie Brasil (EGIE3).

A seleção foi baseada na plataforma Holt. Trata-se de um banco de dados com mais de 20 mil empresas de todo o mundo.

O Credit Suisse também se apoiou numa métrica desenvolvida e patenteada por ele: o CFROI (retorno do fluxo de caixa sobre investimento). As recomendações são assinadas por Pablo Cossaro e Pooja Shakya.

Baseado nesses critérios, o Credit Suisse observa que a Ambev se destacou no último trimestre. Pela métrica CFROI, cervejaria está “desbotando rapidamente”. Mas, segundo os analistas, sua liderança de mercado e suas marcas fortes representam “um paraíso seguro” durante a crise do coronavírus.

Segundo o banco, a Ambev é um estilo de investimento “dissidente”, isto é, contraria o consenso do mercado, por seu mau momento, mas conta com boa qualidade operacional e valuation barato.

Pessimismo exagerado

Quanto ao grupo de açúcar a álcool São Martinho, o Credit Suisse afirma que, “talvez, os investidores estejam excessivamente pessimistas”. Para o banco, a companhia é “bem administrada”, o que se constataria pelo CFROI de 6,5%.

A recomendação do banco, para a São Martinho, é neutra.

Carteira recomendada de países emergentes para o segundo trimestre

carteira credit suisse emergentes

A JBS é destacada pela recuperação ao longo de 2019, considerado um ano em que a “fortuna da empresa mudou”. Sólidas exportações para a China e ganhos de margem nos EUA e no Brasil reforçam a preferência do Credit pelo frigorífico, que é o maior produtor mundial de proteína animal.

O banco classifica o investimento na JBS como um caso de reestruturação, ou seja, a empresa mostra baixa qualidade operacional, mas vive um bom momento e seu valuation é barato.

Já a Engie é lembrada como “uma ação defensiva nos mercados emergentes, com dividend yield atrativo”. Segundo o Credit Suisse, em 2020, CFROI da companhia atingirá o maior nível em oito anos – ao redor de 7%.

A recomendação para a Engie é neutra.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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