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AT&T e Verizon rejeitam pedido dos EUA por adiamento de implantação do 5G

02 jan 2022, 16:02 - atualizado em 04 jan 2022, 9:21
Verizon, Telecomunicações, 5G
Empresas rejeitaram em carta conjunta qualquer limitação mais ampla no uso do espectro da banda C (Imagem: REUTERS/George Frey)

Os presidentes-executivos da AT&T e da Verizon rejeitaram pedido para adiar a estreia do novo serviço 5G, previsto para 5 de janeiro, por questões de segurança da aviação, mas se ofereceram a adotar novas garantias temporárias.

O secretário de transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg, e o chefe da Federal Aviation Administration (FAA), Steve Dickson, pediram na sexta-feira ao presidente-executivo da AT&T, John Stankey e ao presidente da Verizon, Hans Vestberg, um atraso na implantação comercial de no máximo duas semanas.

As empresas, em carta conjunta no domingo, disseram que não implantariam o 5G em aeroportos por seis meses, mas rejeitaram qualquer limitação mais ampla do espectro da banda C. Disseram que a proposta do departamento é “uma abdicação irresponsável do controle operacional necessário para implantar redes de comunicações de classe mundial e globalmente competitivas”.

A zona de exclusão proposta pela AT&T e pela Verizon está atualmente em uso na França, disseram as operadoras, “com uma ligeira adaptação”, refletindo “diferenças técnicas modestas em como a banda C está sendo implantada”.

“As leis da física são as mesmas nos Estados Unidos e na França”, escreveram os executivos. “Se as companhias aéreas dos EUA tiverem permissão para operar voos todos os dias na França, as mesmas condições operacionais devem permitir que eles façam isso nos Estados Unidos.”

A FAA disse em comunicado no domingo que estava “revisando a última carta das empresas de rede sem fio sobre como mitigar a interferência das transmissões de banda C do 5G. Os padrões de segurança da aviação dos EUA guiarão nossas próximas ações”.

A Verizon disse que inicialmente usará espectro no mesmo intervalo do usado na França, adicionando que levará alguns anos antes de usar espectro adicional. A maior zona de exclusão dos EUA em torno de seus aeroportos é “para compensar a ligeira diferença nos níveis de energia entre os dois países”, concluiu.

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