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Bitcoin (BTC) cai 50% em relação à máxima histórica; criptomoedas seguem ‘ladeira abaixo’

09 maio 2022, 13:13 - atualizado em 09 maio 2022, 13:13
Criptomoedas
As dez principais criptomoedas do mercado registraram perdas semanais acima de 10% (Imagem: Freepik/rawpixel.com)

A última semana não foi nem um pouco fácil para o bitcoin (BTC) e para as principais criptomoedas do mercado. A queda das ações continua a pressionar as criptos, que atualmente estão sendo negociadas em linha com ativos de maior risco, como ações de empresas de tecnologia.

Nesta segunda-feira (9), as dez maiores criptomoedas em capitalização de mercado estavam no vermelho, com quedas semanais acima de 10%, com exceção das stablecoins.

O bitcoin — a principal criptomoeda do mercado — apresentou uma perda de 15,99% na última semana. No momento de publicação desta notícia, BTC caía 5,31% nas últimas 24 horas, a US$ 32.634, segundo dados do CoinMarketCap.

A atual cotação do bitcoin corresponde a uma queda recorde de 52,56% em relação à máxima histórica da criptomoeda, de US$ 68,789, registrada em novembro de 2021.

Já o ether (ETH), a segunda maior criptomoeda do mercado, perdeu 15,28% de seu valor na última semana. No momento de publicação desta notícia, ETH caía 5,18% nas últimas 24 horas, a US$ 2.397.

O preço atual do ether corresponde a uma queda aproximada de 51% em relação à máxima histórica, de US$ 4.891, também registrada em novembro do ano passado.

Criptomoedas vão ‘ladeira abaixo’

Já as criptomoedas BNB (BNB), XRP (XRP) e Cardano (ADA), que ocupam o 4º, 5º e 8º lugar no ranking, respectivamente, também tiveram perdas significativas.

BNB, criada pela corretora cripto Binance, registrou uma queda semanal de 15,74%, sendo 8,19% somente no último dia. No momento de publicação desta notícia, BNB estava cotada a US$ 328,26.

XRP perdia 6,62% de seu valor nas últimas 24 horas, enquanto sua queda semanal foi de 13,06%. A criptomoeda estava cotada a US$ 0,5337 no início da tarde desta segunda-feira.

Cardano, por sua vez, registrou uma perda semanal de 14,89%. No momento de publicação desta notícia, ADA caía 10,69 nas últimas 24 horas, a US$ 0,6629.

Solana e Terra lideram perdas

No ranking das dez maiores criptomoedas por capitalização de mercado, Solana (SOL) e Terra (LUNA), que ocupam o 7º e o 9º lugar no ranking, respectivamente, tiveram as maiores quedas.

Solana perdeu 19,55% de seu valor na última semana. Nesta segunda-feira, SOL caía 8,65%, a US$ 71,10.

Já LUNA, nativa da rede Terra, derreteu quase 30% na última semana. No momento de publicação desta notícia, a criptomoeda caía 8,47% nas últimas 24 horas, a US$ 59,05.

Longe de ser o ouro digital?

“Acho que tudo dentro da criptomoeda ainda é classificado como um ativo de risco e, semelhante ao que vimos com o Nasdaq, a maioria das criptomoedas está sendo atacada”, disse Matt Dibb, diretor de operações da plataforma de criptomoedas Stack Funds, com sede em Cingapura.

O índice Nasdaq caiu 1,5% na semana passada e perdeu 22% no acumulado do ano, prejudicado pela perspectiva de inflação persistente forçando o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) a aumentar juros. A Nasdaq recuava 3% no início da tarde.

O preço do bitcoin está correlacionado
ao mercado de ações?

Dibb disse que outros fatores para o declínio no fim de semana foram a baixa liquidez do mercado de criptomoedas e também temores de curta duração de que a stablecoin algorítmica chamada Terra USD (UST) poderia deixar de ser atrelada ao dólar.

A queda no mercado cripto afetou a cotação de UST no final de semana, que chegou a US$ 0,985 no sábado (7).

Embora a flutuação no preço de UST seja pequena em comparação com o mercado cripto mais amplo, ela não é ideal para a stablecoin.

Por esse motivo, Luna Foundation Guard (LFG), a organização sem fins lucrativos que oferece apoio à rede Terra, disse que emprestará US$ 1,5 bilhão em criptomoedas para proteger a paridade de UST ao dólar.

Segundo o Decrypt, conselho da organização votou para emprestar US$ 750 milhões em bitcoin de suas reservas, e US$ 750 milhões em UST.

*Com informações de Reuters.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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