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Blockchain híbrido Decred registra atividade recorde; confira métricas do token DCR

08 dez 2020, 11:54 - atualizado em 08 dez 2020, 11:58
Endereços ativos e únicos são importantes de se considerar ao determinar o valor fundamental da rede usando a lei de Metcalfe. Um aumento repentino e contínuo em endereços ativos fornece um panorama positivo, pois indica um drástico aumento no uso ou interesse do blockchain (Imagem: Twitter/Copernicus)

Decred foi lançado em 2016 e era, originalmente, uma bifurcação (“fork”) do código-base do Bitcoin. O preço da criptomoeda DCR caiu 79% de sua alta recorde de US$ 118 de maio de 2018.

Atualmente, sua capitalização de mercado é de US$ 287 milhões, em que US$ 5,8 milhões negociados nas últimas 24 horas.

Decred incorpora funções de governança usando um sistema de consenso híbrido de proof-of-work (PoW) e proof-of-stake (PoS). O sistema de consenso híbrido tenta consertar as vulnerabilidades de ambos os designs.

Clique aqui para saber mais sobre o projeto Decred e confira métricas da rede.

Análise técnica

DCR se recuperou 126% entre março e o fim de agosto, mas ainda teve um baixo desempenho em comparação a grande parte do mercado cripto. No último mês, DCR subiu 130%.

Médias Móveis Exponenciais (MMEs), perfis de volume do intervalo visível (VPVR), divergências e a Nuvem de Ichimoku podem ajudar a delinear um futuro roteiro de preço.

Clique aqui para entender mais sobre as análises técnicas descritas abaixo.

Médias Móveis Exponenciais (MMEs) são um indicador técnico de gráfico que rastreia o preço de um investimento ao longo do tempo.

Para o gráfico diário do par DCR/USD, as MMEs de 50 e 200 dias se cruzaram positivamente no dia 19 de novembro. Agora, a MME de 200 dias a US$ 16,50 pode atuar como suporte. Desde agosto de 2018, o preço à vista se manteve abaixo da MME de 200 dias, com uma Cruz da Morte ativa.

“Cruz de Ouro” e “Cruz da Morte” indicam se as condições são otimistas ou negativas, respectivamente. Essas cruzes aparecem um pouco tarde, mas sempre chamam a atenção de qualquer negociador.

O perfil de volume do intervalo visível (VPVR) é um indicador que mostra a atividade de negociação ao longo de um período específico de tempo a certos níveis de preço. Assim, mostra o que foi comprado e vendido a esses níveis atuais.

Já pontos de pivôs são usados para determinar a tendência geral do mercado em diferentes períodos. Assim, se refere à média de alta, baixa e do preço de fechamento do dia anterior de negociação.

Agora, o VPVR (barras horizontais do gráfico abaixo) mostra resistência na zona dos US$ 30, com forte suporte em US$ 16,50.

Pivôs anuais também mostram suporte e resistência em US$ 22,75 e US$ 32,87, respectivamente.

Além disso, neste momento, não existem divergências de alta ou baixa no volume e no índice de força relativa (RSI) — este mede a magnitude das recentes variações de preço para avaliar condições de sobrecompra ou sobrevenda.

A Nuvem de Ichimoku é uma coleção de indicadores técnicos que mostram os níveis de apoio e resistência, bem como o ímpeto e a direção da tendência.

Em relação à Nuvem de Ichimoku, existem quatro métricas essenciais: o preço atual em relação à nuvem, a cor da nuvem (vermelho para baixa, verde para alta), as cruzes Tenkan (T) e Kijun (K) e o período de atraso (“lagging span”).

A cruz Tenkan, ou linha de conversão, é o ponto médio dos maiores e menores preços de um ativo nos nove períodos anteriores. Já a cruz Kijun, ou linha-base, é usada para gerar sinais de negociação quando cruzada com a Tenkan para os 26 últimos períodos.

A melhor entrada acontece quando a maioria dos sinais disparam de baixa para alta, ou vice-versa.

As métricas de três dias da Nuvem, com configurações duplicadas (20/60/120/30) para sinais mais precisos, indicam uma alta.

O preço à vista está acima da Nuvem, então a Nuvem indica uma alta, assim como as cruzes T/K. O período de atraso está acima da Nuvem e do preço à vista.

A tendência continuará em alta até o preço à vista ficar abaixo da Nuvem. Esse foi a primeira irrupção de Kumo no gráfico de três dias desde 2018.

No gráfico diário do par DCR/BTC, indicadores de preço estiveram negativos desde 2018. Porém, no último mês, o preço à vista disparou acima da MME de 200 dias e da Nuvem diária.

O preço à vista também está abaixo do ponto de controle do VPVR (linha vermelha horizontal do gráfico abaixo) a 0,0026 BTC, a zona de volume mais alta historicamente, que agora deve atuar como resistência.

A próxima resistência do VPVR está em 0,0040 BTC. Se a baixa atual não for mantida, é provável que haja uma movimentação em direção ao suporte do VPVR em 0,00085. Além disso, não existem divergências de alta ou baixa no volume e no RSI.

Aspectos fundamentais da rede indicam um ápice na taxa de hashes proof-of-work (PoW) no último ano conforme preços de proof-of-stake (PoS) também se estabilizaram.

Provavelmente, a taxa de hashes parou de aumentar por conta da decrescente rentabilidade de mineração durante o mesmo período, bem como a queda na fabricação de novas máquinas com chips de ASICs (circuitos integrados de aplicação específica).

Métricas do blockchain, exceto por transações diárias, subiram significativamente desde agosto, o que pode ser uma combinação de iniciativas de corretoras descentralizadas (DEXs), privacidade e staking.

O sistema de tesouraria para propostas de blockchain e financiamento de desenvolvedores provavelmente irá sustentar a moeda por muitos anos. DCR é muito parecido com DASH nesse sentido, apesar de DASH possuir métricas mais altas de blockchain.

Aspectos técnicos tanto para o par DCR/USD como para o DCR/BTC mostram uma tendência de baixa. No último mês, os preços à vista para ambos os pares ultrapassaram a MME de 200 dias e a Nuvem.

A resistência positiva para o par DCR/USD está entre US$ 25 e US$ 30. A resistência positiva para o par DCR/BTC está em 0,0026 BTC, com uma resistência psicológica de US$ 50.

Uma listagem na Coinbase, caso aconteça, pode impulsionar mais ambos os pares, apesar de o acréscimo de novos recursos de privacidade poderem prejudicar uma possível listagem, a menos que esses recursos possam ser desativados na carteira da corretora.

O que são criptomoedas de privacidade?

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