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BRF (BRFS3): Após ‘promessa de bilhões’, BofA eleva recomendação; hora de comprar?

01 jun 2023, 14:48 - atualizado em 01 jun 2023, 14:54
BRF
Fundo saudita e Marfrig se comprometem com aumento de capital de até R$ 4,5 bilhões até o fim do ano (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Na quarta-feira (31), a BRF (BRFS3) anunciou que a Salic, fundo de agropecuária da Arábia Saudita, e a Marfrig (MRFG3) se comprometeram com um aumento de capital de até 500 milhões de ações, com potencial de injeção de capital de R$ 4,5 bilhões até o fim do ano.

Com isso, o Bank of America (BofA) elevou sua recomendação para BRF de venda para neutro, com preço-alvo de R$ 8,50, potencial de alta de 17%.

Ontem, as ações avançaram 10,43%. Nesta quarta, por volta de 14h11, os papéis avançavam 3,93%, negociados por R$ 8,47.



Visão do BofA para BRF

De acordo com Isabella Simonato e Guilherme Palhares, do BofA, o aporte de capital deve reduzir as despesas financeiras da empresa em cerca de R$ 600 milhões. Com isso, uma maior desalavancagem deve ser impulsionada devido aos menores custos de ração animal.

De acordo com o BofA, a Marfrig, que detém 33,3% da BRF, deve subscrever 250 milhões de novas ações do total de 500 milhões de ações ofertadas.

Além disso, os acionistas da BRF devem remover a pílula de veneno que exige que qualquer acionista que atinja uma participação de 33,33% deve ofertar o restante das ações, pagando um prêmio de 40%.

Para financiar o negócio, a Marfrig deve fazer um aumento de capital privado entre 240 milhões e 360 ​​milhões de novas ações, a R$ 6,25 por ação, totalizando R$ 2,25 bilhões.

Posteriormente à oferta, a participação da Marfrig na BRF pode atingir 38,6%.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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