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Camil compra marca de café Seleto

13 set 2021, 18:56 - atualizado em 14 set 2021, 12:03
Café
Segundo o comunicado, a compra é sobre a propriedade intelectual das marcas (Imagem: Pixabay)

A Camil (CAML3) comprou a marca de café Seleto, que pertencia à JDE Brasil. Segundo comunicado da JDE Brasil, a empresa continua proprietária de outras marcas consolidadas neste mercado, como Pilão, Pelé e Moka. O valor da transação não foi informado.

Segundo o comunicado da Camil, a aquisição é sobre a propriedade intelectual das marcas, ou seja, não há detalhes se as instalações das companhias foram adquiridas junto com o nome delas.

“Essa mais recente obtenção consiste em um passo importante para o ingresso da Companhia no mercado de café, vindo de encontro aos seus objetivos estratégicos de aquisições de marcas e ativos no setor de consumo na América do Sul”, afirmou a Camil.

Rival da M. Dias Branco? Camil também entrou no mercado de massas

A Camil é conhecida no setor de alimentos por produzir arroz e feijão, os queridinhos dos brasileiros. E ao comprar a a companhia de massas Santa Amália por R$ 260 milhões, um novo leque de oportunidades se abre diante da companhia.

O impacto à Camil, ao assinar contrato pela Santa Amália, é positivo também às ações da empresa, considera o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

“A aquisição aumenta a diversificação do portfólio de produtos alimentícios da Camil, apesar do elevado preço atual que o trigo é cotado”, comenta o especialista, em relatório ao qual o Agro Times teve acesso.

O analista também enxerga espaço para que possíveis sinergias devam ser geradas com a compra no médio e longo prazo, com destaque para diluição de custos operacionais à Camil.

(ERRATA: Esta matéria ficou no ar entre as 18h56 de 13 de setembro e 12h02 de 14 de setembro com a informação incorreta de que a Camil havia comprado a JDE Brasil e, portanto, todas as suas marcas. A informação correta é que a transação envolve apenas a marca de café Seleto.)

Veja o documento:

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Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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