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Contra tudo que é pressão, suco de laranja acumula mais de 16% de disparo desde 5ª feira

01 set 2022, 9:43 - atualizado em 01 set 2022, 9:51
Laranja Commodities Citricultura
Produção pode crescer, mas não reverte estoques de suco e produtividade menores (Imagem: Reprodução/Fundecitrus)

O suco de laranja ignora a tudo e a todos na ICE Futures (nova York) desde o dia 25 em rali que já supera mais 16% de alta somada.

Só nesta quinta (1) ‘bisa’ o ganho da véspera, acima de 5% (198 c/lp) para liquidação em novembro, às 9h40 (Brasília).

Os inventários brasileiros e a produção estão tão prejudicados que a commodity passa por cima da queda de mais de 8% do consumo americano em agosto, do risco de nova rodada de aperto dos juros pelo Federal Reserve (Fed) e da inflação recorde na União Europeia, o principal destino da bebida brasileira.

Passa até por cima do último recorte da Fundecitrus, que estima alta de 20% no volume de laranja no ciclo corrente, para 316,9 milhões de caixas.

A oferta está e continuará baixa por todos os parâmetros de medição, resume o consultor do setor Maurício Mendes.

Recém-divulgado pela CitrusBr, o levantamento auditado entre as associadas apontou que os estoques em 30 de junho eram 54,8% mais baixos para o mesmo dia de 2021. Exatamente 143,1 mil toneladas, depois de duas temporadas sofríveis por clima seco.

Para completar, as indústrias vão para a safra 22/23 com rendimento médio de 269,3 caixas da fruta para a fabricação de 1 tonelada de suco (66 graus brix). Na temporada passada a relação foi pouco acica de 273/cx.

E o greening ainda deverá impactar as lavouras para os próximos anos se não for controlado, adiciona o consultor e também produtor na região de Buri.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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