Corretora cripto Huobi unifica seus fundos; capital inicial é de US$ 100 milhões

A corretora de criptomoedas Huobi agrupou seus braços de investimentos no Huobi Ventures, com US$ 100 milhões de capital inicial.

Em um anúncio nesta quinta-feira (13), o grupo da corretora afirmou ter consolidado Huobi Eco Fund, Huobi Capital e Huobi DeFi Labs em um só fundo, impulsionado por sua nova diretora financeira Zhang Li, que entrou para a empresa em agosto de 2020.

Zhang era vice-presidente da empresa de mineração de bitcoin Canaan. Ela foi responsável pelas finanças da empresa e liderou a oferta pública inicial (IPO) nos EUA.

Huobi afirmou que, de início, o novo braço de capital de risco irá alocar US$ 100 milhões em novos projetos blockchain e de finanças descentralizadas (DeFi) ao longo dos próximos três anos, além de realizar fusões e aquisições (M&A).

Também está criando um fundo de US$ 10 milhões que irá focar no ecossistema de tokens não fungíveis (NFTs).

Em entrevista ao The Block, Zhang disse que, apesar de o capital próprio de US$ 100 milhões ser um ponto de partida, a alocação poderá aumentar em até dez vezes, caso necessário.

Ela não compartilhou nenhum acordo de M&A específico da Huobi, mas disse que seu foco será em qualquer serviço a montante e a jusante que possam diversificar as ofertas da corretora Huobi.

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A empresa disse que, até hoje, investiu US$ 69,42 milhões em projetos blockchain e veículos de imprensa com um rendimento em seu balanço de cerca de US$ 215 milhões.

Em abril, a Huobi Asset Management, subsidiária da empresa de capital aberto Huobi Technology, lançou fundos passivos de bitcoin (BTC) e ether (ETH) para investidores institucionais em Hong Kong, que já recebeu US$ 50 milhões em obrigações.

Tanto a Huobi Technology como o Huobi Group são pertencentes a Li Lin, fundador da Huobi, mas operam de forma independente. Zhang não descartou a possibilidade de reestruturar os ativos da corretora do Huobi Group para a empresa listada na Bolsa de Hong Kong (HKEX).

“Tudo é possível, mas depende do momento certo e do ambiente de compliance”, disse Zhang. “Não estou dizendo que iremos reestruturar a corretora para a empresa pública, mas isso não significa que nunca faremos isso no futuro.”